Gestão de riscos
Entenda a importância da gestão de riscos logísticos + os principais perigos da área
Todos os negócios operam expostos a algum tipo de risco. Por isso, a gestão de riscos vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas para mantê-la funcionando sem temer possíveis prejuízos futuros.
A área de logística não é exceção à regra, já que gargalos e problemas nesse departamento podem colocar as operações em perigo e prejudicar os resultados financeiros. Neste artigo, abordaremos quais são os principais perigos e qual a importância da gestão de riscos logísticos para a sua organização. Acompanhe!
O que é gestão de riscos logísticos?
A gestão de riscos pode ser definida como a elaboração de um plano de ações estratégicas que tem como objetivo mapear e prevenir riscos nas empresas a fim de oferecer mais saúde e segurança ao negócio.
Quando falamos da área de logística na gestão de riscos, estamos falando de um gerenciamento que busca diminuir danos que vão desde a dificuldade de aquisição e recebimento de matérias-primas dos fornecedores, ao transporte de cargas e armazenamento, até a entrega dos produtos finalizados.
Ou seja: é criado um planejamento a fim de otimizar o desempenho da empresa, garantindo que as matérias-primas cheguem até a fábrica e os produtos finalizados sejam entregues ao consumidor com rapidez e economia.
Quais são os principais riscos logísticos?
Roubo de cargas
18.382. Esse foi o número de cargas roubadas em 2019 no Brasil, de acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC). Segundo o relatório, o prejuízo causado pelas perdas foi de R$ 1,4 bilhão. Esses números mostram a relevância que a gestão desse risco logístico deve ter nas empresas.
Suponha que uma carga de embalagens é roubada de uma empresa de laticínios um mês antes do Natal. Isso significa que não só a carga foi perdida, como também os produtos que seriam embalados possivelmente acabarão descartados, aumentando ainda mais os prejuízos sofridos pela empresa.
O assunto é tão importante que ganhou até uma reportagem na Record, que você pode conferir abaixo:
Entregas atrasadas
Enquanto um roubo é mais difícil de ser controlado, os atrasos nas entregas por irresponsabilidade ou confusão das equipes é um risco que pode - e deve - ser melhor gerido.
Afinal, um fornecedor que atrasa a entrega das embalagens para a empresa de laticínios por ter trocado as datas combinadas, por exemplo, prejudica o cliente e o leva a sofrer danos financeiros e até reputacionais, já que o atraso pode criar um “efeito dominó” na logística.
Armazenamento incorreto
Imagine que a empresa de laticínios, que citamos nos exemplos anteriores, recebeu suas embalagens no prazo estipulado e finalizou o pedido feito por uma grande rede de supermercados. Ela entrega todas as caixas para o parceiro de logística, que armazena os produtos 5°C acima do ideal, estragando toda a produção.
Esse é apenas um de uma série de riscos relacionados ao armazenamento: desde falta de espaço e infraestrutura até despreparo da equipe, esse também é um perigo que ou pode ser resolvido com agilidade ou pode causar uma enorme dor de cabeça.
Equipamentos e processos inadequados
Esse é um ponto amplo e que pode afetar várias áreas da logística, como softwares ultrapassados, processos com gargalos, máquinas com defeitos e uma frota sem manutenção.
Todos esses exemplos também podem causar prejuízos, atrasos e até mesmo colocar a segurança dos colaboradores em risco.
A falta de manutenção de veículos, inclusive, é uma das principais causas de acidentes de trânsito. De 2017 a 2019, segundo relatórios da Polícia Rodoviária Federal, foram mais de 12 mil acidentes de trânsito registrados em consequência de defeitos mecânicos.
A Boeing, por exemplo, precisou imobilizar toda a sua frota de modelos 777 com motores similares ao avião envolvido em um incidente no Colorado em fevereiro de 2021. Um voo com 231 passageiros, que tinha como destino o Havaí, precisou fazer um pouso de emergência após parte do motor se incendiar. Isso resultou em uma queda nas ações da Boeing e um golpe na reputação da empresa.
Como fazer uma boa gestão de riscos logísticos?
Mitigue os riscos de erros humanos possíveis
Quem nunca usou o ditado “errar é humano”, que jogue a primeira pedra. Infelizmente, esse risco operacional também pode afetar a área de logística - mas a boa notícia é que a transformação digital na logística está cada vez mais preocupada em se tornar uma aliada das empresas.
Muitas empresas adotaram os treinamentos em EAD e bases de conhecimento para reforçar os processos da empresa e ajudar os colaboradores com possíveis dúvidas. A automação de processos é outra possibilidade cada vez mais comum nas empresas.
A Linkana, por exemplo, automatiza todo o processo de homologação de fornecedores e Compliance a fim de agregar segurança e eficiência à gestão de Procurement. Nele, certidões, consultas e documentos são automaticamente renovados pelos robôs e alertas de inconsistências e irregularidades podem ser definidos para proteger a sua empresa de possíveis riscos.
Ademais, outras tecnologias de destaque na logística são:
IoT — Internet of Things;
SaaS e armazenamento na nuvem;
Inteligência artificial;
Digital twins.
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Criar um processo de gestão de riscos logísticos
Esse ponto pode parecer óbvio, mas é importante citá-lo no texto para reforçar a criação desse processo, que pode ser dividido em três etapas:
Identificação dos riscos: os perigos que citamos acima são apenas algumas das possibilidades que podem afetar os processos logísticos. Por isso, reúna responsáveis por diferentes departamentos e faça uma lista de todos os riscos logísticos da organização.
Análise dos riscos: após identificá-los, é importante entender quais desses riscos oferecem o maior impacto na empresa e quais são mais possíveis de se tornarem realidade. Uma matriz de riscos pode ajudar com essa tarefa.
Mitigação dos riscos: com os principais riscos definidos, é o momento de iniciar a gestão de riscos logísticos, ou seja, entender como eles podem ser mitigados a fim de proteger a empresa e levar mais segurança aos processos.
Seja criterioso na escolha dos fornecedores
Como você pôde notar ao longo do texto, muito da logística está atrelada aos fornecedores e parceiros das organizações. Por isso, um dos pontos mais importantes em uma gestão de riscos, como a da logística, é garantir que esses parceiros estejam dispostos a criar uma relação saudável, longínqua e de sucesso.
Fornecedores que possuem um compliance próprio e que demonstram seriedade nos processos internos a fim de conquistar resultados satisfatórios são o investimento ideal para a sua empresa ter mais saúde - e, claro, menos riscos.
E esse é outro ponto que a Linkana pode lhe ajudar, já que estamos no mercado para garantir que a avaliação de riscos de fornecedores traga resultados satisfatórios.
Com uma inteligência voltada para automação das análises públicas de Compliance, a Linkana se destaca ao simplificar a qualificação de fornecedores, com agilidade, eficiência e sem burocracia.
Com o uso de tecnologias como RPA e Machine Learning, nossos robôs coletam uma grande quantidade de documentos dos bancos de dados disponíveis no mercado, servindo de base para filtrar os candidatos e encontrar os fornecedores ideais.
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