Gestão de fornecedores
Cadeia de suprimentos autônoma: benefícios e desafios

A cadeia de suprimentos autônoma consiste na construção de um ecossistema, com diferentes tecnologias integradas, que automatizam, robotizam e digitalizam todas as atividades relacionadas ao fluxo de abastecimento de uma empresa, como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT).
Imagine uma rede varejista que conte com sensores no estoque que registram automaticamente as vendas das mercadorias. Ao chegar a um determinado número de unidades estocadas, o sistema emite automaticamente um pedido de compra ao fornecedor e, assim, evita rupturas.
Esse é apenas um dos benefícios da automação da cadeia de suprimentos, que também ajuda a reduzir custos operacionais, promover a resiliência na rede de abastecimento e a aumentar a satisfação dos clientes.
Quer vantagens assim na sua empresa? Então, siga a leitura e confira o que é uma cadeia de suprimentos autônoma, o impacto da tecnologia na logística e demais processos relacionais e quais soluções usar.
O que é cadeia de suprimentos autônoma?
A cadeia de suprimentos autônoma é um modelo de gerenciamento pautado na digitalização e robotização das atividades de abastecimento. O conceito abrange desde a criação de produtos até a entrega ao cliente final, e passa por etapas como aquisição de matérias-primas e gestão de estoque.
O objetivo é automatizar os processos de supply chain de ponta a ponta e eliminar a intervenção humana a fim de aumentar a eficiência, reduzir o tempo de execução e diminuir os erros.
Existem diferentes tipos de automação da cadeia de suprimentos que ajudam a chegar a resultados assim:
preditiva: utiliza análise avançada de dados e algoritmos para prever eventos e auxiliar os gestores e seus times a anteciparem ações necessárias para garantir o fluxo de abastecimento;
inteligente: integra diferentes tecnologias, como Inteligência Artificial e Internet das Coisas para decisões autônomas em tempo real;
escalável: tem como base de funcionamento sistemas de automação que se expandem à medida que o volume de operações da supply chain aumenta;
integrada: conecta diversos elos da cadeia de abastecimento por meio de, por exemplo, tecnologia de logística, gestão de fornecedores e gerenciamento de estoque, a fim de criar fluxos contínuos.
Dica de leitura: “Por que usar soluções integradas na cadeia de suprimentos?”
Quais os benefícios da automação da cadeia de suprimentos?
Estes são os principais benefícios da automação da cadeia de suprimentos:
redução de custos operacionais;
melhora da satisfação do cliente final;
eliminação de erros humanos;
aprimoramento da eficiência operacional;
agilidade às mudanças do mercado;
aumento do poder competitivo da companhia;
planejamentos e previsibilidade de estoque mais precisos;
ganho de visibilidade, controle e rastreamento de mercadorias;
fomento à sustentabilidade e responsabilidade social;
promoção da resiliência empresarial.
Ainda sobre os benefícios da automação nesta área, segundo a McKinsey & Company, o planejamento autônomo da cadeia de suprimentos — um dos processos do fluxo de abastecimento — pode aumentar a receita de uma empresa em até 4%, reduzir a necessidade de estoque de até 20% e diminuir os custos em até 10%.
Logo, não há dúvidas de como a automação da cadeia de suprimentos pode ajudar a sua empresa a crescer. Contudo, para chegar a bons resultados, é necessário superar alguns obstáculos. A exemplo dos que listamos no próximo tópico.
Quais são e como enfrentar os desafios da cadeia de suprimentos autônoma?
Por mais que os pontos positivos sejam significativos, para obtê-los é preciso enfrentar desafios como:
altos custos iniciais: a construção de uma infraestrutura digital que inclua, por exemplo, tecnologia de logística baseada em blockchain ou robótica e recursos de IA e IoT, pode onerar o caixa da empresa, principalmente as de pequeno e médio porte;
resistência organizacional e cultural: os profissionais da área de compras e procurement podem se sentir ameaçados e considerar que a tecnologia os substituirá;
segurança de dados: assegurar a proteção das informações transacionadas, evitar ataques cibernéticos e garantir a compliance, como o atendimento da LGPD;
formação de parcerias estratégicas: o que pode levar à dependência de fornecedores que adotam tecnologias para automatizar os processos em detrimento aos que não trabalham dessa maneira.
Como resolvê-los? Estas são algumas práticas:
custos elevados: amenize com a implementação gradual das tecnologias, obtenção de linhas de crédito e incentivos fiscais;
oposição dos funcionários e/ou gestores: apresentação de dados e estudos que comprovam a eficácia de uma cadeia de suprimentos autônoma, treinamento e comunicação transparente;
proteção a ciberataques: investimento em camadas de proteção com criptografia e autenticação em dois fatores, definição de política de acesso controlado e auditorias regulares;
evitar a dependência de fornecedores: diversificação de parceiros de abastecimento, por meio de um processo de homologação que busque empresas fornecedoras que utilizam tecnologias avançadas.
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Como a tecnologia impulsiona a automação da cadeia de suprimentos?
Não há como construir uma cadeia de suprimentos autônoma sem usar a tecnologia, concorda? Os sistemas, softwares e ferramentas tecnológicas são os pilares do conceito e a chave para transformar tarefas manuais e automáticas.
Para construir uma supply chain automatizada na sua empresa, você deve considerar o uso de tecnologias como:
Internet das Coisas (IoT): ajuda a, por exemplo, rastrear o estoque e localizar rapidamente mercadorias nos armazéns, o que melhora a identificação de necessidade de compras;
Inteligência Artificial (IA): automatiza inúmeras atividades como análise automática de dados, documentos e aprovação de fornecedores;
machine learning: ideal para identificar padrões necessários para automatizar uma determinada tarefa ou fluxo;
blockchain: aumenta a transparência dos processos, a segurança de dados e a rastreabilidade;
robótica e automação física: por meio de recursos como o RPA (Robotic Process Automation) que têm o potencial para, por exemplo, organizar estoques, processar pedidos de compras, enviar notificações e cobrar fornecedores;
big data e analytics: ferramentas que identificam tendências de mercado, comportamento dos consumidores e que analisam grandes volumes de dados, essenciais para embasar decisões;
computação em nuvem: facilita o armazenamento de dados, informações, documentos e arquivos e a colaboração entre os times;
ERPs integrados: os sistemas de planejamento de recursos empresariais unificam os departamentos da empresa, entregam uma visão geral das atividades e resultados e, assim, otimizam as gestões. Quando se integra a um SRM, por exemplo, aprimora o gerenciamento de compras e de fornecedores.
O SRM da Linkana é integrável a todos os ERPs, sistemas de compras e de fornecedores, por esse motivo, aumenta a velocidade e segurança na criação, atualização e bloqueios de cadastro de empresas fornecedoras. Além disso, promove a automação do processo de homologação!
Não sabe o que é um SRM? Então, assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana:
E para conhecer o nosso sistema, na prática, agende agora mesmo uma demonstração.
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FAQ - Principais perguntas sobre cadeias de suprimentos autônomas
O que são cadeias de suprimentos autônomas?
As cadeias de suprimentos autônomas são ecossistemas de gestão que utilizam a tecnologia para eliminar a interação humana e realizar todos os processos relacionados à supply chain de forma integrada e automática.
Como a tecnologia está transformando a logística?
A tecnologia transforma a logística por meio de soluções, como Internet das Coisas e Inteligência Artificial, que ajudam a identificar as melhores rotas, reduzir custos de transporte, garantir o rastreamento de ponta a ponta e aumentar a eficiência operacional.
Quais são os desafios de implementar cadeias de suprimentos autônomas?
Os desafios de implementar cadeias de suprimentos autônomas são: altos custos iniciais, resistência organizacional e cultural, garantia de segurança de dados e formação de parcerias estratégicas.
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