Gestão de Fornecedores
Gestão de fornecedores na indústria petroquímica: como aprimorar?
Certamente, um dos maiores desafios que a gestão de fornecedores na indústria petroquímica enfrenta diz respeito à mitigação dos riscos ambientais que a atividade exercida naturalmente gera.
Aqui, vale destacar que o setor petroquímico é de suma importância para qualquer país e sua nação. O petróleo e seus derivados são fontes de energia primária essenciais para a realização dos mais diversos serviços, sendo o de maior destaque o transporte.
Sem as fontes de energia geradas pela indústria petroquímica, a economia de todo o país para, pois não há como dar sequência à fabricação e entrega de produtos e/ou serviço, gerando uma imensa onda de desabastecimento generalizado.
A única forma de evitar um cenário como esse é garantindo o bom fluxo de trabalho das empresas desse setor, as quais, ainda que sejam importantes fornecedores, também dependem de provedores para realizarem suas operações.
Considerando isso, o que é preciso para fazer uma gestão de fornecedores na indústria petroquímica realmente eficiente e alinhar com as leis ambientais que devem ser atendidas?
Siga a leitura deste artigo e confira!
4 desafios da gestão de fornecedores na indústria petroquímica
Entre os pontos que merecem atenção para a realização de uma gestão de fornecedores na indústria petroquímica realmente eficaz, que gere resultados positivos tanto para a organização quanto para os seus clientes, os que mais se destacam são:
mitigar os impactos ambientais;
atender corretamente as normas;
garantir um bom fluxo logístico;
realizar o controle de qualidade.
Mitigar os impactos ambientais
Os impactos ambientais são reflexos característicos do setor petroquímico e, por conta disso, praticamente impossíveis de serem eliminados totalmente. Dessa forma, só resta às empresas desse setor minimizar esses efeitos negativos com a adoção de boas práticas e estratégias de proteção ambiental.
Para se ter uma ideia desse cenário, as atividades da indústria petroquímica comumente geram no meio ambiente:
poluição do ar, da água (rios e mares) e do solo;
resíduos sólidos e líquidos com alto poder de toxicidade;
emissão de gases orgânicos;
formação de fuligens que ficam suspensas no ar;
aumento da poluição sonora.
Devido a impactos como esses é que é imprescindível que as companhias petroquímicas e seus fornecedores implementem princípios de sustentabilidade, tais como:
monitoramento e controle da fonte geradora de riscos ambientais;
gerenciamento e acompanhamento dos impactos causados no meio ambiente;
atendimento pontual às legislações vigentes.
Nesse cenário devem estar incluídas a definição e o cumprimento de políticas ESG, que são normas internas definidas pela própria companhia que contempla os critérios, princípios e boas práticas de ESG da empresa, tudo isso alinhado aos seus valores e propósitos.
No processo de homologação de fornecedores é fundamental confirmar se esse potencial fornecedor atende a esses quesitos e se também trabalha com base nesse conceito. Esse ponto de atenção ajuda a evitar conflitos, incompatibilidade de gestões, ou de vincular o nome da empresa a terceiros que geram danos ao meio ambiente.
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Atender corretamente as normas
Seguindo essa linha de raciocínio, a confirmação de que normas e leis específicas para o setor estão sendo devidamente atendidas pelos fornecedores é outro desafio a ser superado na gestão de fornecedores na indústria petroquímica.
Aqui, entram também as certificações, sendo as consideradas mais importantes para essa indústria a API Spec Q1 e a API Spec Q2.
A API Spec, Specification for Quality Management System Requirements for Manufacturing Organizations for the Petroleum and Natural Gas Industry, é uma certificação destinada às companhias que fabricam e/ou fornecem produtos e/ou serviços para a mercado de petróleo e gás natural.
Definida pela American Petroleum Institute (API), maior associação comercial dos Estados Unidos desse segmento, essas diretrizes têm por objetivo garantir o atendimento a requisitos de sustentabilidade, proteção ambiental e segurança. Por isso, só é conferida a empresas que atendem esses parâmetros.
No caso, a API Spec Q1 é destinada a companhias que realizam a manufatura de componentes e equipamentos usados para a produção de gás natural e petróleo.
Já a API Spec Q2 é atribuída a companhias que prestam serviços para outras companhias desse segmento, com a entrega de soluções como calibração de equipamentos, gestão de riscos, auditoria, entre outros.
Certificações como essas podem ser solicitadas e apresentadas juntamente com os demais documentos necessários para a homologação de fornecedores.
Garantir um bom fluxo logístico
O transporte de produtos petroquímicos é cercado de regras bastante rígidas. Entre elas, estão a identificação da classe de risco do produto que está sendo transportado e a obrigatoriedade do motorista ter o curso MOPP, Movimentação Operacional de Produtos Perigosos.
Quando há a terceirização da logística, a contratação do fornecedor de transporte e mão de obra para esse serviço precisa estar cercada de cuidados, a exemplo da confirmação de que os veículos e profissionais atendem às regras definidas para essa atividade.
Quanto isso não acontece, um dos maiores riscos é que o fluxo logístico seja comprometido em decorrência da parada de entregas e/ou abastecimento por conta do descumprimento de normas pelo terceiro.
Realizar o controle de qualidade
O controle de qualidade na indústria petroquímica é mais um dos seus principais pilares. Esse conceito deve englobar questões como sustentabilidade industrial e conformidade com as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Por vezes, esse é um setor terceirizado em uma companhia ou, quando interno, depende de equipamentos e materiais fornecidos por outras empresas para que os processos de controle de qualidade possam ser realizados.
Independentemente do formato, os profissionais responsáveis pela gestão de fornecedores na indústria petroquímica precisam estabelecer critérios que garantam que os provedores contratados sigam esses parâmetros.
Esse cuidado é importante pois, além de contribuir para o cumprimento de legislações e normas de qualidade, confere à empresa mais credibilidade sobre os produtos fornecidos.
Dica de leitura: "ISO/TS 17025: qual a importância da norma que padroniza testes laboratoriais?"
Como encontrar fornecedores qualificados para a indústria petroquímica?
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