Gestão de Fornecedores

Gestão de fornecedores em bens de consumo: 5 pontos a serem considerados

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

11 de outubro de 2022

11 de outubro de 2022

11 de outubro de 2022

A gestão de fornecedores em bens de consumo tem desafios bem particulares a serem enfrentados, diferenciando-a bastante de outros segmentos.

Por exemplo, esse tipo de gerenciamento requer estratégias que garantam que os produtos mais procurados pelos clientes estejam sempre em estoque, bem como a atenção aos prazos de validade para não adquirir itens perto demais do vencimento, reduzindo o tempo de venda. 

A área de compras e procurement também deve considerar a experiência que será entregue ao cliente. Isso inclui, por exemplo, a aquisição de produtos que estão em destaque no mercado a valores que, quando revendidos, tenham preço final justo e competitivo.

Em outras palavras, para uma gestão de fornecedores em bens de consumo ser realmente eficiente e trazer resultados positivos para o negócio, é preciso se atentar a pontos como:

  • preferências atuais dos clientes;

  • garantia de fluxo de estoque;

  • qualidade dos produtos;

  • preço cobrado do consumidor final.


Mas para atender a todos esses critérios, alguns desafios precisam ser enfrentados. E é justamente sobre eles que falaremos agora, neste artigo. Por isso, siga a leitura e confira.

Os 5 principais desafios da gestão de fornecedores em bens de consumo

Os cinco principais desafios que uma gestão de fornecedores em bens de consumo precisa transpor para ser eficiente são:

  • planejamento correto de demanda;

  • definição do sistema logístico;

  • elaborar uma estratégia ESG;

  • usar dados para entender o comportamento do consumidor;

  • tratar a cadeia de suprimentos de forma estratégica.

Planejamento correto de demanda

O planejamento de demanda é um processo utilizado para alinhar os níveis de estoque ao volume de vendas em curto, médio e longo prazo

Explicando de outra forma, significa que os profissionais de supply chain precisam equiparar a quantidade de itens que a empresa tem estocado e fazer uma previsão se esse volume é suficiente para atender a demandas futuras, ou se é necessário adquirir mais para não comprometer as vendas.

A ideia aqui é não comprar produtos que corram o risco de ficar parados no estoque (gerando prejuízo), nem deixar de comprar, ou não comprar em quantidade insuficiente, e perder clientes por conta desse déficit.

Definição do sistema logístico

O sistema logístico da cadeia de suprimentos de empresas de bens de consumo deve garantir que todos os itens adquiridos cheguem a tempo para manter o estoque sempre em dia.

Para isso, o sugerido é, sempre que possível, escolher fornecedores que estejam localizados próximos do negócio, ou que tenham centros de distribuição na região no qual o varejista está instalado.

Caso isso não seja possível, deve considerar quais são as formas de entrega e o modal utilizado pelo fornecedor, a fim de garantir que esse fluxo não afete o ritmo de vendas da empresa.

Elaborar uma estratégia ESG

Boas práticas de ESG estão sendo cada vez mais exigidas por clientes, parceiros de negócio e potenciais investidores.

Por essa razão, na hora de fazer a gestão de fornecedores em bens de consumo é bem importante encontrar fornecedores que estejam alinhados com esse conceito.

Atrelar a marca varejista a empresas que têm histórico de problemas ambientais ou sociais, por exemplo, tende a afetar o relacionamento com o público e investidores, podendo resultar na queda das vendas e, consequentemente, na perda de faturamento.

Somado a isso, é bem importante desenvolver e implementar um programa de diversidade de fornecedores, que consiste em buscar terceiros diversos, que são aqueles cujos os idealizadores das empresas fazem parte do chamado grupo minoritário, a exemplo de mulheres, pessoas negras, membros da comunidade LGBTQIA+ e PCDs (pessoas com deficiência física).


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Usar dados para entender o comportamento do consumidor

A coleta de dados verificáveis é uma maneira de identificar o comportamento do consumidor, suas preferências e fluxo de compras, entre outros pontos relacionados.

Com essas informações nas mãos, os profissionais da área de compras conseguem dar um direcionamento mais pontual do que precisa ser adquirido para repor e manter o estoque da empresa em dia.

Aqui, vale destacar que tomadas de decisão baseada em dados são muito mais concretas e geram resultados bem mais satisfatórios.

Dica de leitura: "Inteligência artificial na análise de dados: como usar na sua gestão?"

Tratar a cadeia de suprimentos de forma estratégica

A cadeia de suprimentos deve ser vista como um dos pilares do planejamento estratégico de crescimento de um negócio. O motivo é relativamente simples, mas muitas vezes negligenciado.

Sem fornecedores confiáveis, comprometidos, qualificados e alinhados ao propósito da companhia, o risco de o fluxo de trabalho ser comprometido é alto.

As empresas do setor de bens de consumo têm uma dependência extremamente alta dos provedores. Afinal, sem a entrega dos produtos não há vendas, sem vendas não há faturamento.

Se um cliente chegar em um supermercado, por exemplo, e não encontrar o item que precisa porque acabou no estoque, ele simplesmente procurará um concorrente para resolver o seu problema.

Motivos como esses justificam e reforçam a importância de tratar a gestão de fornecedores como algo estratégico.

Este artigo pode ajudar você a entender melhor esse conceito: "Relacionamento estratégico com fornecedores: como construir um sólido?"


Estratégias para melhorar a gestão de fornecedores em bens de consumo

E por falar em estratégias, existem diversas boas abordagens nesse sentido que podem aprimorar bastante a gestão de fornecedores em bens de consumo. Algumas delas são:

  • VMI, Vendor-managed Inventory (inventário gerenciado pelo fornecedor);

  • ECR, Efficient Consumer Response (resposta eficiente ao consumidor);

  • CPFR, Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (planejamento colaborativo, previsão e reabastecimento);

  • utilização de um sistema próprio de gestão de fornecedores.


VMI, Vendor-managed Inventory

O inventário gerenciado pelo fornecedor, como o próprio nome sugere, consiste em entregar ao provedor a responsabilidade de gerenciar o estoque da empresa. Com base nas informações levantadas, o próprio fornecedor indica quando é necessário realizar novas compras e em quais quantidades.

Entre as vantagens dessa forma de trabalho estão:

  • otimização de tempo;

  • garantia de estoque sempre abastecido;

  • menos riscos de haver ruptura no fluxo de abastecimento.


ECR, Efficient Consumer Response

O conceito de resposta eficiente ao consumidor consiste na formação de uma atuação integrada entre negócio e fornecedores. Trata-se da otimização da cadeia logística, com o objetivo de melhorar o atendimento ao cliente final.

Dos benefícios que podem ser obtidos, os que mais se destacam são:

  • boa manutenção do abastecimento dos pontos de venda;

  • potencial de redução de gastos logísticos;

  • possibilidade de reduzir os tributos a serem pagos.


CPFR, Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment

O planejamento colaborativo, previsão e reabastecimento, por sua vez, é um plano colaborativo que envolve os diferentes participantes de uma cadeia de suprimentos

Consiste em um modelo de melhoria contínua, no qual varejistas e distribuidores alinham objetivos, planos operacionais, de vendas, entre outros, de modo que isso garanta um ritmo de trabalho fluido para ambos os lados.

Sobre vantagens, as que mais se destacam são:

  • menos chances de haver diminuição de níveis de estoque;

  • aprimoramento dos ciclos operacionais;

  • obtenção de um fluxo de reabastecimento mais estável.

Utilização de um sistema próprio de gestão de fornecedores

A tecnologia é uma forte e importante aliada na gestão de fornecedores. Softwares desenvolvidos especificamente para esse fim otimizam o tempo gasto com homologação, ajudando a qualificar provedores em menos tempo, entre diversas outras funcionalidades.

A Linkana é o primeiro e maior software de gestão de fornecedores em rede. Nossa base de dados de perfis compartilhados permite que compradores analisem fornecedores ativos e novos em alguns cliques. 

Com isso, criamos e geramos valor com insights de informações comerciais, de risco, qualidade e diversidade, utilizados em processos de cadastro, onboarding, sourcing e análise de spend.

Entre os maiores diferenciais dessa solução estão:

  • PERFIS DE FORNECEDORES CERTIFICADOS → O Supplier Open Profile da Linkana padroniza a definição de dados relevantes de fornecedores de acordo com as melhores práticas de mercado, trazendo efeito de rede para o envio e análise de dados entre vários compradores, com informações ESG e de D&I.

  • BASE DE DADOS VIVA E UNIFICADA → Devolvemos o controle dos dados para os fornecedores de maneira inteligente, onde dados públicos são atualizados automaticamente ou enviados uma única vez, evitando informações incompletas, obsoletas ou duplicadas.

  • FUNDAÇÃO DE DADOS INTEGRADA → Impulsionamos o retorno do investimento (ROI) de ferramentas de e-procurement, centralizando dados de fornecedores em uma fonte única de verdade, dinâmica e 100% integrada com todos os sistemas de gestão.


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