Gestão de riscos

Ferramentas para gestão de riscos: 7 indispensáveis para o seu negócio!

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

12 de janeiro de 2023

12 de janeiro de 2023

12 de janeiro de 2023

As ferramentas para gestão de riscos são recursos que identificam e mitigam as possíveis ameaças que podem afetar negativamente  o dia a dia e o crescimento de uma empresa.

Sobre isso, é importante destacarmos que todas as empresas estão expostas a riscos, em maior ou menor grau, mas diretamente relacionado ao seu ramo de atuação.

Com diversas variáveis existentes na rotina de trabalho, é  praticamente impossível prever tudo o que pode acontecer. Entretanto, é possível realizar a gestão de riscos para diminuir o seu impacto no negócio.

Esse gerenciamento inclui abordagens, como a definição de um plano de mitigação de riscos, uso de softwares voltados para esse fim, entre outras maneiras de dar atenção para esse assunto tão importante. Nesse cenário, entra também a utilização das ferramentas para gestão de riscos.

Por isso, neste artigo, falaremos sobre esse recurso, apresentando sete técnicas que podem ajudar o seu negócio a se proteger de diferentes ameaças.

O que são ferramentas de análise de riscos?

As ferramentas de análise de riscos — ou ferramentas para gestão de risco — são técnicas e metodologias que ajudam os gestores e suas equipes a identificar e mitigar as ameaças às quais a empresa está sujeita.

Esses recursos permitem avaliar esses riscos e seus níveis de gravidade, identificando, também, o impacto negativo que podem causar na companhia e nos seus stakeholders, seja de maneira direta ou indireta.

Sobre gestão de riscos, é importante lembrarmos que cada companhia está exposta a ameaças distintas, as quais têm relação com o ramo de atuação, perfil de negócio, comportamento dos clientes, entre outras características próprias.

Muitos  riscos podem ser difíceis, ou praticamente impossíveis, de serem evitados. Por exemplo, o atraso na entrega de matéria-prima por parte de um fornecedor é algo que a empresa não consegue impedir, visto que se refere a uma dinâmica de fluxo de trabalho que não está ao seu alcance.

Porém, é possível adotar medidas que diminuam o impacto dessa falha, tais como ter uma boa gestão que impeça a ruptura do estoque, ou contar com outros fornecedores qualificados em seu cadastro que supram, de maneira rápida e emergencial, essa deficiência.

Ou seja, os gestores precisam estar sempre prontos para lidar com eventuais ameaças que afetem o funcionamento do negócio, e o uso de ferramentas de análise de riscos é uma maneira de se preparar adequadamente para isso.

Ferramentas para gestão de riscos: 7 técnicas para você conhecer

Entre as diferentes ferramentas para gestão de riscos que podem ser utilizadas, há sete técnicas que se destacam e, por isso, valem a pena conhecer. São elas:

  • What If;

  • FMEA (Análise dos Modos de Falha e Efeitos);

  • APR (Análise Preliminar de Risco);

  • Os 5 Porquês;

  • Gestão de riscos e compliance de fornecedores;

  • AAE; 

  • AAF.

What If

E se acontecer isso? E se aquele cenário virar realidade? E se der tudo certo? E se você usasse o What It na sua empresa?

What If, que pode ser traduzido para “e se", é uma prática que talvez já até faça parte da sua companhia. Isso porque ela é bem simples: consiste em olhar para todos os cenários de riscos hipotéticos que podem acontecer nos processos  e seus possíveis prejuízos.

Porém, para que essa técnica seja eficiente, é necessário montar uma equipe com extenso conhecimento do fluxo de processos e subprocessos envolvidos, para que eles tenham uma visão micro e macro, simultaneamente.

Em reuniões com esses colaboradores, o máximo de informações deve ser levantado para levantar todos os cenários possíveis — e, claro, suas soluções para mitigar os problemas. 

FMEA (Análise dos Modos de Falha e Efeitos)

O Failure Mode and Effective Analysis, que é traduzido para "Análise dos Modos de Falha e Efeitos", é outra ferramenta para gestão de riscos interessante. 

Versátil, ela pode ser usada tanto para avaliar problemas na produção de produtos quanto dos processos, ganhando o nome de PFMEA.

Em uma avaliação, são usados três indicadores:

  • Severidade: qual será o impacto que esse problema terá na utilização de um produto e nas pessoas envolvidas na produção ou manuseio dele?;

  • Ocorrência: qual a frequência que esse problema pode acontecer?;

  • Detecção: qual a dificuldade em identificar esse problema, caso ele esteja acontecendo?

Esses três pontos são avaliados e recebem pontuações de 0 a 10 para cálculo de um quarto índice, chamado RPN, que significa Número de Prioridade de Risco. 

Como o próprio nome diz, é por meio dele que sua equipe descobre o grau de urgência que essa falha deve ser corrigida. Seu cálculo é feito por meio da multiplicação dos três índices citados anteriormente.

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APR (Análise Preliminar de Risco)

A Análise Preliminar de Risco é uma excelente ferramenta de análise e gestão de risco por ser uma técnica aplicada nas fases iniciais de implementação de novos projetos ou no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Com o objetivo de identificar riscos, ela possibilita uma correção prévia de possíveis problemas, criando um ambiente de trabalho que promova a proteção dos colaboradores.

Apesar de não ter um modelo obrigatório a ser seguido, as empresas costumam reunir as informações levantadas nos passos abaixo em uma planilha de Excel:

  • levantar todos os possíveis riscos do trabalho;

  • enumerar os motivos de cada risco;

  • distinguir os colaboradores e áreas que podem ser afetadas pelos riscos;

  • avaliar os danos causados caso o risco se concretize;

  • fazer uma avaliação qualitativa;

  • adotar medidas de prevenção e controle do risco.

Essa análise deve ser realizada com os colaboradores envolvidos nesse novo projeto ou produto para facilitar o levantamento das informações. 

Aliás, os nomes dos colaboradores participantes do trabalho, além da data, local e responsável por esse projeto também podem ser acrescentadas no documento.

Os 5 Porquês

Essa é uma das ferramentas para gestão de riscos mais usadas pelas empresas que buscam diagnosticar problemas. Com o foco na busca da causa raiz dos problemas, acidentes e riscos, ela é de grande valia.

Como você já pode imaginar, seu método de uso é por meio do questionamento do porquê de um problema identificado até chegar à causa raiz dele.

“Mas sempre serão 5 porquês para chegar no ponto inicial que pode criar essa bola de neve?” Não!

Existem situações em que 3 porquês serão suficientes e outras nas quais 8 ainda não responderão a causa do risco. Mas, no final do dia, não se esqueça que a intenção dessa ferramenta é a reflexão, sem importar o número de repetições.

Gestão de riscos e compliance de fornecedores

Os riscos encontrados no processo de qualificação de fornecedores podem ser de origem operacional ou reputacional e, eventualmente, causarem uma série de danos e prejuízos à sua empresa.

Para centralizar e simplificar  o processo de qualificação de fornecedores, existem tecnologias como a da Linkana que possibilitam a automatização dessa etapa da contratação de novos terceiros, tornando a governança e a gestão de risco de fornecedores mais eficiente.

AAE e AAF

Para encerrar, trouxemos dois tipos diferentes de Análises de Árvore para você conhecer, a AAE e a AAF.

A primeira delas, a Análise de Árvore de Eventos (AAE), organiza de maneira visual um evento indesejado e a sequência temporal das consequências dele

Nesse tipo de AA, geralmente são avaliados problemas ligados aos equipamentos ou colaboradores. 

Já a Análise de Árvore de Falhas (AAF)reúne, de maneira gráfica, uma combinação de fatos que pode ocasionar um problema na empresa. É com ela que podemos encontrar as causas raízes de uma falha.

Quer saber mais detalhes sobre o que é uma Análise de Árvore de Falhas? Então confira este vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=xoBDjQV6vIQ

Como otimizar sua gestão de riscos de fornecedores?

Essas são apenas algumas das principais ferramentas para gestão de risco que podem ajudar o seu negócio a se tornar mais seguro e eficiente. 

Como já afirmamos várias vezes no blog, trabalhe sempre esperando o melhor, mas preparado para o pior.

Por isso, se você quiser continuar aprendendo sobre gestão de riscos, recomendamos a leitura do artigo “Como criar um plano de contingência: confira o guia definitivo e prático para o seu negócio!”.

E para ter uma solução completa para gestão de fornecedores, conheça o sistema da Linkana!

A Linkana é o primeiro e maior software de gestão de fornecedores em rede, que otimiza o sourcing, onboarding e análise de spend com uma base de dados unificada de perfis de fornecedores certificados para cadastro, risco, qualidade e diversidade.

Nossos diferenciais são:

  • PERFIS DE FORNECEDORES CERTIFICADOS → O Supplier Open Profile da Linkana padroniza a definição de dados relevantes de fornecedores de acordo com as melhores práticas de mercado, trazendo efeito de rede para o envio e análise de dados entre vários compradores, com informações ESG e de D&I.

  • BASE DE DADOS VIVA E UNIFICADA → Devolvemos o controle dos dados para os fornecedores de maneira inteligente, onde dados públicos são atualizados automaticamente ou enviados uma única vez, evitando informações incompletas, obsoletas ou duplicadas.

  • FUNDAÇÃO DE DADOS INTEGRADA → Impulsionamos o retorno do investimento (ROI) de ferramentas de e-procurement, centralizando dados de fornecedores em uma fonte única de verdade, dinâmica e 100% integrada com todos os sistemas de gestão.

Somado a todas essas funcionalidades, a Linkana também oferece o Linkana ESG Rating, pontuação de risco ambiental, social e de governança de fornecedores.

Conheça o Linkana ESG Rating!

O Linkana ESG Rating é uma ferramenta de análise de riscos de indicadores ESG (Ambiental, Social e Governança) de uma empresa com base em informações e dados objetivos sobre ela.

Essa pontuação indica aos compradores e contratantes eventuais riscos operacionais e reputacionais que podem ocasionar uma relação comercial com o fornecedor.

Assim, quanto maior a pontuação em cada pilar avaliado, melhor a reputação e menor o risco de trabalhar com aquela empresa no mercado.

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