Gestão de riscos
Corrupção de fornecedores: quais impactos gera para o seu negócio?
A corrupção de fornecedores consiste em práticas ilegais, realizadas por essas empresas, a fim de oferecer ou receber alguma vantagem indevida.
Um exemplo de corrupção na cadeia de suprimentos é quando um fornecedor em potencial paga propina para o funcionário responsável pelo processo de licitação. Nesse caso, ele utiliza recursos monetários para passar à frente dos concorrentes e conquistar a chance de fornecer produtos e/ou serviços para aquele contratante.
Essa é somente uma amostra de atos corruptivos que podem ser praticados por empresas fornecedoras. A questão é que, independentemente de qual fraude seja cometida, esse tipo de comportamento gera uma série de impactos negativos para quem contrata essa companhia.
O aumento dos riscos reputacionais e financeiros é apenas um deles. Na lista também entram questões, como comprometimento da qualidade dos insumos e/ou serviços, problemas fiscais, entre diversas outras.
Siga a leitura deste artigo e confira, em detalhes, os principais riscos da corrupção de fornecedores e como proteger sua empresa de todos eles.
O que é corrupção e como esse crime é tratado no Brasil?
A corrupção é uma prática ilegal e ilícita que consiste na oferta ou no recebimento de vantagens indevidas, as quais podem ser aplicadas no âmbito privado, corporativo ou político de uma sociedade.
Esse tipo de atividade costuma ser dividida em dois tipos distintos, que são:
corrupção passiva: quando uma pessoa recebe a vantagem inapropriada de outra;
corrupção ativa: quando uma pessoa oferece vantagem inapropriada a outra.
No Brasil, esse delito é tratado com base na Lei 12.846/2013, que dá as diretrizes sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e estabelece as providências que devem ser tomadas quanto a isso.
A corrupção também está prevista no Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, que em seu artigo 317 trata da corrupção passiva, e no artigo 333 da corrupção ativa.
Atos corruptivos também são citados, e passíveis de penalidades e sanções, em outras leis, tais como:
Lei Nº 7347/1985: Lei de Ação Civil Pública;
Lei Nº 8.078/1990: Código de Defesa do Consumidor;
Lei Nº 8.137/1990: Lei dos Crimes Econômicos;
Lei Nº 8.429/1992: Lei de Improbidade Administrativa;
Lei Nº 8.666/1993: Lei das Licitações;
Lei Nº 9.613/1998: Lei da Lavagem de Dinheiro;
Lei Nº 10.406/2002: Código Civil;
Lei Nº 12.850/2013: Lei das Organizações Criminosas.
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Quais são os riscos da corrupção na cadeia de suprimentos?
Como mencionado logo na abertura deste artigo, são vários os riscos provenientes da corrupção de fornecedores. Entre os que mais se destacam, estão:
participação involuntária em fraudes no processo de compra de produtos ou contratação de serviços;
participação involuntária em fraudes e golpes financeiros;
comprometimento da segurança da rede de abastecimento;
comprometimento da qualidade do produto e/ou serviço comercializado;
riscos ambientais;
riscos reputacionais;
riscos financeiros;
rompimento do fluxo produtivo, decorrente do risco de desabastecimento;
danos ao relacionamento com stakeholders.
Por todos esses pontos é que identificar corrupção de fornecedores é tão importante para o seu negócio. Afinal, com esse cuidado, você deixa de contratar, ou retira da sua supply chain, empresas fornecedoras não confiáveis que podem comprometer seriamente a saúde financeira e o sucesso da sua marca.
Exemplo de riscos da corrupção na cadeia de suprimentos
Para entender melhor esse ponto de vista, considere o seguinte cenário hipotético: um fornecedor conseguiu ser contratado para compor sua rede de abastecimento após pagar propina para obter certificações ambientais.
Na realidade, essa empresa não está alinhada com boas práticas ESG, visto que o documento em questão é falso.
Com isso, no dia a dia, você nota que as condutas praticadas, qualidade do que é fornecido, entre outros fatores relacionados não são condizentes com os valores do seu negócio.
Essa situação, por sua vez, aumenta consideravelmente os riscos de imagem da sua marca, de relacionamento com seus clientes e, por consequência, de rentabilidade.
Como combater a corrupção de fornecedores? 7 maneiras
Para combater a corrupção de fornecedores, algumas boas práticas que você pode adotar na gestão da sua empresa são:
abrir um canal seguro e sigiloso de denúncias: para que clientes, funcionários e outros parceiros de negócio tenham a chance de relatar atos desse tipo;
criar um código de conduta de fornecedores: com regras e diretrizes a serem seguidas pelas empresas contratadas, bem como penalidades que podem ser aplicadas quando casos de corrupção são comprovados;
aprimorar o processo de due diligence de fornecedores adotado: a fim de ir mais a fundo nas investigações e análises feitas;
treinar e orientar melhor os funcionários: deixando claro quais são as condutas esperadas pelas empresa e as punições que podem ser aplicadas em caso de descumprimento;
realizar auditorias periodicamente: como forma de verificar a conduta dos fornecedores e também dos funcionários do seu negócio que lidam com eles;
estruturar contratos com cláusulas bem clara e definidas quanto à corrupção: com o objetivo de proteger a parte lesada se, porventura, a parceria for rompida em decorrência de atos ilegais praticados por um dos envolvidos;
usar sistemas que automatizam a gestão de fornecedores: especialmente aqueles, como o da Linkana, que conta com monitoramento e alertas de alterações de informações dos fornecedores e avaliação de performance.
Como identificar corrupção de fornecedores com ajuda da tecnologia?
O software da Linkana é uma das formas de identificar corrupção de fornecedores com a ajuda da tecnologia. Isso acontece porque, além das funcionalidades que acabamos de citar, nossa solução conta com o Linkana ESG Rating.
O Linkana ESG Rating é uma ferramenta de análise de riscos dos indicadores socioambientais e de governança. Com ela, você verifica, automaticamente, as ameaças que a empresa fornecedora pode trazer para o seu negócio no que se refere aos três pilares ESG, que são o ambiental, o social e o de governança.
Confira o que Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana disse sobre a ferramenta ESG Rating!
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