Gestão de riscos
Análise de risco de fornecedores: como fazer e 4 erros a evitar!
A análise de risco de fornecedores é uma atividade realizada para identificar, avaliar e encontrar formas de minimizar as ameaças que os parceiros comerciais podem trazer para as empresas que contratam seus serviços ou entrega de produtos.
Essa verificação é fundamental para, por exemplo, avaliar a eficácia, a capacidade de entrega e a qualidade que os fornecedores entregam. Por meio de uma pesquisa detalhada, os gestores têm uma visão mais ampla sobre os possíveis parceiros antes mesmo de assinar o contrato.
Ao fazer a análise de risco, é possível evitar problemas como descumprimento de leis e normas, perdas financeiras, falta de qualidade dos materiais ou serviços recebidos, desabastecimento, entre outros, e, assim, construir uma rede de fornecedores sólida, confiável e segura.
Somente essa primeira explicação já deixa clara a importância da análise de risco de fornecedores para a sua empresa, não é mesmo? Então, siga a leitura deste artigo, confira como fazer a verificação, quais etapas contempla e quais erros evitar.
O que é análise de risco?
A análise de risco é uma avaliação prévia sobre eventuais problemas que um projeto, serviço ou situação pode oferecer. No caso da análise voltada para os fornecedores, consiste em identificar todas as possíveis ameaças que a contratação dos parceiros pode causar, e decidir se vale a pena assumi-las ou não.
Basicamente, na atividade, ocorrem análises qualitativas dos possíveis riscos que as empresas fornecedoras podem gerar para o negócio contratante, as quais devem ser registradas em documentos ou planilhas para posterior apuração pelos responsáveis pelas tomadas de decisão.
Além disso, é importante monitorar os principais KPIs de supply chain, para calcular o nível da ameaça, tais como:
objetivas:
saúde financeira;
lead time do produto;
disponibilidade de produtos;
padrões de qualidade;
performance.
subjetivas:
riscos reputacionais, trabalhista, regulatório-legal;
qualidade do serviço;
facilidade de contactar o responsável pela conta.
Dica de leitura: "KPIs da Supply Chain: 5 indicadores essenciais para sua empresa começar a acompanhar"
Quando usar uma análise de risco?
É possível usar uma análise de risco em diferentes momentos do gerenciamento de uma empresa, e não somente na gestão de fornecedores.
Algumas possibilidades são:
tomada de decisões estratégicas;
avaliação de mercado, cenário socioeconômico e concorrência;
desenvolvimento de novos produtos ou serviços;
expansão para novos mercados;
aquisições e fusões;
adequação a mudanças regulatórias;
análise de vulnerabilidade de sistemas de segurança da informação, entre várias outras.
Exemplos de análise de risco na rede de abastecimento
Para ficar mais fácil entender o conceito, veja alguns exemplos de análise de riscos de fornecedores:
atraso na entrega;
qualidade insatisfatória;
falhas na segurança da informação;
descumprimento de leis e normas gerais e específicas do setor de atuação;
saúde financeira;
reputação e conformidade ética;
problemas socioambientais e de governança.
Como você vê, qualquer uma dessas situações afetam, e muito, o funcionamento da sua empresa. O atraso na entrega e a qualidade abaixo do esperado, por exemplo, refletem diretamente nas soluções que a sua marca entrega aos clientes finais.
Sobre isso, pense da seguinte forma: se disponibilizar para o seu público produtos ou serviços fora do prazo, ou diferentes do que eles esperavam, as chances de perder boas vendas são altas. O cenário leva também à perda de espaço no mercado, de poder competitivo, e à queda no faturamento, concorda?
Justamente para evitar problemas como esses, é importante realizar uma boa análise de riscos de fornecedores.
Inclusive, temos outro artigo que, certamente, vai te ajudar. Não deixe de conferir! "Gestão de riscos de fornecedores: TUDO sobre como mitigar ameaças!"
Como fazer a análise de risco de fornecedores? 7 passos
Para fazer uma boa análise de risco de fornecedores, o passo a passo principal é:
definir os objetivos da avaliação;
listar as ameaças potenciais ao seu negócio;
coletar os dados dos fornecedores;
avaliar os riscos e mensurar o grau de cada um;
classificar os fornecedores;
definir um plano de ação;
acompanhar a performance dos fornecedores.
Veja, agora, detalhes de cada uma dessas etapas da análise de risco.
1. Definir os objetivos da avaliação
É possível fazer a verificação por diversos motivos, por exemplo:
garantir a qualidade dos insumos e serviços terceirizados;
aumentar a segurança cibernética;
evitar problemas jurídicos;
assegurar a realização de boas práticas ESG;
entre outros.
Conforme o momento que o seu negócio vive, identifique o que precisa para ter uma rede de abastecimento mais confiável.
2. Listar as ameaças potenciais ao seu negócio
O nível de ameaça e a origem de cada uma tendem a mudar conforme o modelo de negócio.
Uma empresa fabricante de móveis de madeira, por exemplo, precisa garantir que os fornecedores cumpram as leis ambientais e não se envolvam em desmatamento ilegal ou outras ações que prejudicam o meio ambiente.
Por isso, uma das etapas da análise de riscos é levantar a quais o seu negócio está mais sucessível, sem deixar de considerar os indiretos.
A prática é importante por ser a melhor maneira de identificar o que exigir dos fornecedores, e o que colocar no seu plano de mitigação de ameaças.
3. Coletar os dados dos fornecedores
São vários os dados e informações a analisar para mensurar os riscos potenciais dos fornecedores.
Alguns exemplos são:
status do CNPJ;
histórico financeiro;
licenças, alvarás e certificações;
relatórios sobre a capacidade de entrega;
índice de reclamações dos clientes;
política de segurança cibernética;
práticas sustentáveis, entre outros.
O levantamento funciona a partir da solicitação da apresentação de documentos, e de consulta a bases públicas, com sites governamentais.
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4. Avaliar os riscos e mensurar o grau de cada um
Existem riscos que valem a pena assumir, e outros não. Para saber qual está em cada grupo, o indicado é definir parâmetros, tais como:
baixo, médio e alto;
grave, moderado, inexistente.
Se achar prático, monte uma planilha e atribua notas para cada uma das ameaças. A medida dá uma visão geral da situação e facilita a sua análise.
Porém, se tiver uma rede de abastecimento robusta, o mais indicado é usar a tecnologia para essa atividade, como o SRM da Linkana.
Após validação de todas as informações do fornecedor, nosso sistema define recomendações de risco por meio do score de confiança, ou direciona o processo para fluxos de aprovação automáticos.
5. Classificar os fornecedores
A etapa de análise de risco anterior leva a esta, que é classificar os fornecedores conforme o nível de ameaças que oferecem — por exemplo, alta, média ou baixa.
Tal separação ajuda a escolher a empresa fornecedora mais segura para atender a sua, e também, a definir ações para mitigar os impactos, caso opte por assumi-los.
6. Definir um plano de ação
Por falar nisso, neste passo, é preciso definir o que fazer caso alguma ameaça se concretize.
Por exemplo, se identificar que o fornecedor escolhido pode atrasar a entrega por conta da distância que está da sua empresa, qual plano de ação executar para amenizar o problema:
se prevenir e fazer pedidos com prazo maiores;
ter outro fornecedor já qualificado na sua base que, apesar de cobrar mais pelo abastecimento, consegue suprir demandas emergenciais.
Esses são apenas alguns exemplos de alternativas. A escolha da mais indicada depende do risco que sua empresa corre e do impacto nas operações.
7. Acompanhar a performance dos fornecedores
Não é porque um fornecedor foi aprovado e não apresenta tantos riscos para o seu negócio que, no decorrer do contrato, não pode gerar novas ameaças.
Por esse motivo, é essencial acompanhar a performance dos parceiros comerciais bem de perto, por meio de reavaliações periódicas.
Veja como fazer isso no artigo: "Avaliação de desempenho de fornecedores: confira 5 boas práticas"
4 principais erros na avaliação de riscos
Listamos alguns erros comuns na hora de fazer uma análise de risco de fornecedores. Confira para não cometê-los!
1. Desmerecer a gestão de riscos
Toda empresa está sujeita a situações inesperadas que podem gerar prejuízos e manchar a reputação institucional. No entanto, acreditar que não é necessário criar um mapa de risco pode ser preocupante.
Portanto, inclua um plano de gerenciamento de crise como prioridade, e não como um procedimento provisório.
2. Facultar riscos
É importante implantar um processo de gestão de riscos que envolva todas as áreas, e não somente uma.
Também vale conversar com os responsáveis de cada setor, pois esses profissionais conhecem bem os processos de suas áreas e os riscos atrelados.
3. Cometer exageros na análise de riscos
A gestão de riscos deve concentrar esforços no que realmente importa, bem como definir os parâmetros considerados ao gerenciar riscos, escopo e critérios. Na prática, significa que o processo de gerenciamento de riscos deve buscar equilíbrio.
Evidentemente, existem conflitos mais graves que podem se tornar prioridades em determinado momento, e outros, conforme a gravidade, podem ficar em segundo plano. Por isso, inicialmente, é importante observar o impacto e a probabilidade.
4. Avaliar os fornecedores
Fazer a análise dos fornecedores somente no momento de onboarding é arriscado, já que informações podem mudar ao longo do tempo.
O monitoramento contínuo dos parceiros mostra se os parceiros estão aptos a fazer parte da rede de abastecimento da sua empresa. Caso haja algum problema, os gestores saberão como proceder.
Leia também: Gestão de riscos de fornecedores: como mitigar ameaças?
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Análise de risco: como a Linkana pode contribuir?
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