Gestão de fornecedores
A importância do prazo médio de pagamento a fornecedores
O prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) é um indicador que revela a média de dias que uma empresa demora para arcar com os compromissos financeiros assumidos perante aos parceiros comerciais. O resultado ajuda a melhorar o gerenciamento do negócio, evitar dívidas e a garantir o fluxo de abastecimento.
De uma forma resumida, o PMPF mostra o intervalo entre a data da compra de matérias-primas, insumos ou contratação de serviços, e o vencimento da fatura das aquisições feitas em determinado período.
O objetivo é auxiliar os gestores a encontrarem um equilíbrio entre as contas a pagar e as contas a receber e, dessa forma, manter a saúde financeira do negócio em dia, bem como o relacionamento com os fornecedores.
Neste artigo, você vê o que é prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF), como calcular esse indicador, os benefícios e as melhores práticas para melhorar os resultados.
Siga a leitura e confira!
O que é prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF)?
O prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) — ou prazo médio de pagamento (PMP) — é um indicador financeiro que aponta quanto tempo, em média, uma empresa tem para pagar os custos relacionados ao abastecimento e à contratação de serviços para manter suas operações.
Acompanhar o PMPF do seu negócio é essencial para aprimorar a gestão financeira. Além disso, estes são outros benefícios do prazo médio de pagamento:
melhorar o fluxo de caixa;
aumentar a liquidez;
aprimorar o planejamento estratégico;
realizar negociações melhores com os parceiros comerciais;
evitar a inadimplência e gastos extras, como os gerados pelo pagamento de multas e juros por atraso;
garantir a boa imagem e a reputação da sua empresa;
estruturar um relacionamento estratégico e de longo prazo com os fornecedores.
Dica de leitura: “Como e por que criar relacionamentos duradouros com fornecedores?”
Como calcular o prazo médio de pagamento?
Para calcular o prazo médio de pagamento, aplique a fórmula:
PMPF = despesas com fornecedores / valor médio das aquisições x 360
Aqui, você deve considerar estas fontes de dados:
despesas com fornecedores: soma de todas as obrigações a pagar com esses parceiros, a exemplo aquisições parceladas. Encontre o resultado no balanço patrimonial do seu negócio, na parte de passivos circulantes (pagamentos a realizar em até 12 meses);
valor médio das aquisições: geralmente, esse número está na demonstração do fluxo de caixa ou na demonstração de resultados, em despesas de compras ou operacionais. Caso não tenha a separação, aplique a fórmula:
compras totais = CMV + estoque final − estoque inicial
multiplicar por 360: representa um ano (12 meses) de operações comerciais.
Veja um exemplo de como calcular prazo médio de pagamento a fornecedores:
PMPF = despesas com fornecedores / valor médio das aquisições x 360
PMPF = R$ 200.000 / R$ 700.000 x 360
PMPF = 0,28 x 360
PMPF = 102,86
Isto é, o prazo médio de pagamento a fornecedores do nosso exemplo é de cerca de 103 dias.
Para saber se é um bom resultado, é necessário considerar alguns fatores, como saúde financeira da empresa, condições de mercado e PMR (prazo médio de recebimento).
Logo, cada negócio tem um PMP específico e é quase impossível definir uma mesma média para todos, ainda que atuem no mesmo segmento.
Sugestão de leitura: “Pagamento de fornecedores: 8 dicas de como fazer o controle”
Quais os impactos do prazo médio de pagamento no fluxo de caixa?
O prazo médio de pagamento tem impacto direto, e bastante significativo, no fluxo de caixa de uma empresa.
Um PMP longo, por exemplo, mantém o capital na conta por mais tempo. Esse período estendido ajuda a melhorar a liquidez, que é o tempo necessário para transformar um ativo em dinheiro.
Por outro lado, se for excessivamente longo, pode impactar negativamente o relacionamento com os fornecedores, que demoram mais tempo para receber e, assim, sentem o reflexo na gestão financeira de suas empresas.
Já o PMP curto gera saídas rápidas do caixa. Neste caso, conforme o volume de vendas e do ticket médio do negócio, há o risco de comprometimento de outros pagamentos, como aluguel, água, luz e internet.
Por outro lado, períodos menores facilitam as negociações com fornecedores, que, por receberem em menos tempo, podem se sentir confortáveis em dar descontos, por exemplo.
Aproveite e leia também: “7 técnicas para aprimorar sua negociação com fornecedores”
Como lidar com os riscos e desafios na gestão do prazo médio de pagamento?
Os impactos do prazo médio de pagamento no fluxo de caixa chamam a atenção para outro ponto tão importante quanto: os riscos e desafios do indicador.
Um dos principais e mais comuns é equilibrar PMP e PMR. Idealmente, uma gestão financeira eficiente sincroniza as datas de recebimento dos valores pagos pelos clientes e os compromissos financeiros.
A ideia é sempre ter saldo suficiente em caixa para pagar os fornecedores nos dias certos e, assim, diminuir a necessidade de fazer empréstimos para não se tornar inadimplente, por exemplo.
Porém, sabemos que cada cliente paga a compra em um dia diferente, assim como as empresas fornecedoras trabalham com prazos distintos. Então, como alinhar PMP e PMR?
Uma das melhores estratégias é definir políticas de recebimento de valores e de pagamento estratégicas, a partir da negociação de prazos semelhantes com os clientes e fornecedores da sua empresa.
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3 estratégias para melhorar o prazo médio de pagamento a fornecedores
E por falar em estratégias, estas boas práticas ajudarão a manter um prazo médio de pagamento saudável na sua empresa:
aprimore a negociação com os fornecedores: use dados para justificar pedidos de prazos mais longos de pagamento, solicitar descontos e argumentar contra aumentos e reajustes;
construa parcerias estratégicas: além de facilitar a negociação, gera uma relação de confiança mútua que, em situações excepcionais de não cumprimento de prazos, não afeta negativamente a parceria comercial em longo prazo;
use a tecnologia a seu favor: para automatizar os processos de contas a pagar e a receber, evitar esquecimento de vencimentos, facilitar cálculos, monitorar em tempo real o fluxo de caixa e as entradas de valores, e otimizar a gestão financeira de modo geral.
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