Gestão de fornecedores

Cadeia de fornecimento: guia completo para a gestão ideal!

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

17 de abril de 2025

17 de abril de 2025

17 de abril de 2025

A cadeia de fornecimento — ou supply chain — consiste na estruturação e gerenciamento de uma rede de negócios, produtos e serviços necessários para a fabricação e entrega de uma determinada solução aos clientes finais. Inclui pontos como aquisição de matéria-prima, produção, armazenamento e transporte.

Uma empresa fabricante de móveis, por exemplo, precisa de uma rede de abastecimento composta por fornecedores de madeira, tecido, espuma, ferragens, tintas e componentes complementares.

É fundamental que cada um desses agentes realize um trabalho alinhado às necessidades e particularidades do negócio que os contrata, com destaque para critérios como qualidade, prazo de entrega e conformidade.

O motivo é que todo o fluxo operacional precisa funcionar com um grande relógio, do contrário, quem contrata o fornecimento terá problemas que vão desde o atraso na produção das soluções ao comprometimento do relacionamento com os clientes finais.

Temos quase certeza de que não é o resultado que busca para a sua empresa, certo? Então, siga a leitura deste artigo e entenda o que é cadeia de fornecimento, as vantagens de um gerenciamento eficiente e dicas de como realizar uma boa administração da sua supply chain.

O que é cadeia de fornecimento?

A cadeia de fornecimento é um conjunto de atividades, processos e agentes necessários para a fabricação de um produto ou serviço e entrada ao cliente final. O objetivo é garantir o fluxo de abastecimento, promover a eficiência operacional, reduzir custos e contribuir com a execução do planejamento estratégico da empresa.

A supply chain — outro termo para o mesmo conceito — inclui operações e fluxos diretos e indiretos necessários para uma empresa criar e vender suas soluções. Logo, abrange etapas como:

  • escolha e contratação dos fornecedores: de matéria-prima, insumos, serviços e tecnologias, conforme a necessidade do negócio;

  • manufatura e produção: busca e gestão dos agentes necessários para transformar bases em produtos semiacabados ou acabados para a venda;

  • armazenagem e logística: foco na estocagem e distribuição corretas;

  • fluxo comercial: etapas voltadas para comercialização e entrega das soluções aos clientes finais.

Dica de leitura: “Compras na cadeia de suprimentos: como melhorar esse fluxo?

O que contempla a gestão da cadeia de fornecimento (SCM)?

A gestão da cadeia de fornecimento (SCM) contempla todas as atividades necessárias para a administração da supply chain de uma empresa. Trata-se de um gerenciamento abrangente e essencial para reduzir custos, mitigar riscos e aumentar a competitividade do negócio.

SCM é a sigla para Supply Chain Management, prática que engloba processos como planejamento, controle e monitoramento das tarefas direta ou indiretamente relacionadas à produção e entrega de soluções aos clientes finais de uma empresa.

Principais componentes da SCM

Devido à natureza do conceito, a gestão da cadeia de fornecimento (SCM) inclui componentes como:

  • planejamento de demandas: consiste na identificação das necessidades de abastecimento da companhia a partir de dados diferentes, por exemplo, histórico de compras, tendências de mercado, mudanças no comportamento dos consumidores e lançamento de novos produtos/serviços;

  • controle de estoque: essencial para evitar compras em excesso que geram gastos extras, ou em quantidade menor do que a necessária, que resulta em rupturas e atrasos no fluxo produtivo;

  • strategic sourcing: gerenciamento estratégico do fluxo de compras com o objetivo de obter vantagens como alcance de bom custo-benefício e estreitamento de relacionamento com os fornecedores;

  • produção: abrange toda a parte de coordenação das soluções da companhia, a exemplo de cronograma de prazos e controle de qualidade;

  • logística e transporte: gerenciamento da movimentação de itens entre os elos da cadeia de fornecimento, como a retirada da matéria-prima dos armazéns para envio à fábrica;

  • vendas e distribuição: gestão do fluxo de deslocamento dos produtos finalizados para comercialização direta ou revenda por outras empresas, conforme o modelo de negócio;

  • construção de relacionamento com os fornecedores: com o propósito de construir parcerias estratégicas, de longo prazo, e benéficas para ambos os lados;

  • gestão de riscos: essencial para mitigar ameaças à supply chain da companhia, a exemplo de problemas legais provenientes da atuação incorreta de terceiros, crises financeiras e impactos de eventos externos, como desastres naturais e guerras.

Sugestão de leitura: “Gestão de riscos e compliance: por que relacioná-las?

9 boas práticas para melhorar a gestão da cadeia de fornecimento (SCM)

Como você notou, a gestão da cadeia de fornecimento é complexa e exige a atenção e dedicação dos gestores e seus times para a realização de diversas atividades — e muitas acontecem simultaneamente.

Contudo, não desanime! Com as práticas certas, você aprimora a gestão da cadeia de fornecimento (SCM) da sua empresa. Separamos as 9 melhores. Confira!

1. Automatize os processos

Ao automatizar processos, eliminam-se tarefas manuais e repetitivas que demandam tempo, comprometem a produtividade dos times e aumentam as chances de erros e a necessidade de retrabalho.

Na cadeia de fornecimento, há diversas atividades que, quando automatizadas, se tornam muito mais práticas e eficientes, por exemplo:

  • identificação de fornecedores qualificados;

  • comparação de cotações;

  • monitoramento de entregas;

  • compartilhamento de informações entre os elos da rede.

2. Use sistemas integrados

Utilizar sistemas integrados leva a automatização dos processos a outro patamar. Entre os motivos estão o aproveitamento de dados e a facilidade de compartilhamento de informações entre diferentes áreas e elos da cadeia de fornecimento.

A integração entre um ERP e um SRM, por exemplo, gera vantagens como:

  • melhoria na gestão de fornecedores;

  • otimização do controle de compras;

  • aumento da eficiência operacional e produtividade dos times;

  • aprimoramento da previsibilidade de demandas;

  • geração de mais dados para elaboração do planejamento estratégico.

Sobre esse tema, confira o artigo “SRM integrado: 7 vantagens para a sua empresa!

3. Atente-se à homologação de fornecedores

O processo de homologação de fornecedores é um dos pontos mais importantes e sensíveis da cadeia de fornecimento. Afinal, escolher parceiros errados afeta toda a dinâmica de funcionamento da empresa e seu crescimento.

O ideal é trazer para a sua base empresas fornecedoras alinhadas com os valores e modo de trabalho da sua. Para identificá-las, é preciso definir critérios compatíveis com o seu modelo de negócio e exigências do segmento, a exemplo de:

  • qualidade;

  • preço;

  • prazo de entrega;

  • conformidade;

  • capacidade produtiva;

  • potencial de inovação.

Dica! Descubra como realizar a homologação dos fornecedores da sua empresa em poucos minutos com o SRM da Linkana!

4. Diversifique a sua rede de abastecimento

Depender de uma única empresa fornecedora, ou de poucas, resulta em uma dependência que aumenta os riscos para a cadeia de fornecimento. Por outro lado, quanto mais diversificada a rede, mais fácil é solucionar imprevistos.

Neste caso, a solução está em construir uma base com cadastros de fornecedores homologados, a fim de facilitar a identificação de novas opções sempre que necessário.

Ao trabalhar dessa forma, você evita uma série de transtornos, como a interrupção do fluxo de abastecimento e atrasos na entrega das soluções aos clientes finais por desabastecimento de matérias-primas e insumos.

5. Trabalhe com previsão de demanda

A previsão de demandas consiste em identificar, previamente, o que a empresa precisa para seguir com as operações com fluidez. Contempla, por exemplo, levantar quanto de uma matéria-prima o negócio precisa para fabricar um determinado produto nos próximos meses.

A previsibilidade ajuda a montar uma cadeia de fornecimento com os agentes necessários para o funcionamento do negócio, sem excessos ou faltas.

Para saber o que a sua empresa precisa para o futuro, analise o histórico de vendas, por exemplo, e acompanhe as tendências de mercado por meio de fontes confiáveis, a exemplo de dados de órgãos públicos e consultorias, como Gartner, McKinsey, Deloitte e PwC.

6. Monitore o desempenho dos parceiros comerciais

Lembra-se de que dissemos sobre a importância de contratar bons fornecedores? Como complemento à informação, precisamos destacar que é fundamental monitorar o desempenho dos parceiros comerciais durante todo o tempo de validade do contrato.

Afinal, uma empresa que, no início, atende a todos os critérios com precisão, pode ter problemas com o passar do tempo que impactam o funcionamento da sua.

Descumprimento de leis, perda de capacidade produtiva e perdas financeiras são alguns exemplos de fatores que afetam o modo de trabalho de qualquer negócio.

O artigo “Indicadores de desempenho: 9 essenciais para a sua empresa!” ajudará você a realizar um bom monitoramento. Não deixe de conferir!

7. Crie um fluxo de comunicação fluido e transparente

Não há como realizar uma boa gestão da cadeia de fornecimento sem um fluxo de comunicação fluido e transparente entre todos os elos da rede.

Desentendimentos na troca de informações e divergência de expectativas e necessidades afetam seriamente as parcerias e têm potencial para encerrar contratos e gerar problemas significativos para as empresas envolvidas.

Para evitar transtornos, defina os canais de comunicação oficiais da sua companhia — como e-mail e aplicativo de troca de mensagem na versão Business — e SLA (Service Level Agreement) que são acordos de nível de serviço.

8. Otimize o gerenciamento de estoque

Um gerenciamento de estoque preciso e confiável é crucial para evitar gastos extras e perdas financeiras.

Compras em excesso, por exemplo, geram gastos desnecessários e perdas de insumos decorrentes do fim dos prazos de vencimento ou armazenamento incorreto. Por outro lado, trabalhar no limite do estoque ou não perceber o déficit de mercadorias aumenta consideravelmente o risco de interrupção do fluxo produtivo da empresa.

Logo, se o seu objetivo é melhorar a gestão da sua cadeia de fornecimento, precisa voltar o olhar também para a administração correta do estoque.

Aqui, as tecnologias voltadas para o controle automático de entrada e saída de itens e conferência de inventário são ótimas aliadas.

9. Defina planos de contingência

Por mais que haja planejamento, há inúmeras situações que fogem ao controle, como mudanças na economia do país, guerras, desastres naturais e problemas sanitários de larga escala.

A melhor forma de proteger a sua empresa de eventos que você não controla é ter um bom plano de contingência. Para tal, crie e teste diferentes cenários e defina medidas e práticas específicas para os times adotarem perante cada eventualidade com potencial de afetar a sua companhia.

Sugestão de leitura para você: “Resiliência da cadeia de suprimentos: 8 maneiras de alcançar

11 vantagens de uma cadeia de fornecimento eficiente

Estas são as principais vantagens de uma cadeia de fornecimento eficiente:

  1. redução dos custos e eliminação de gastos extras;

  2. melhora na distribuição orçamentária e aproveitamento dos recursos financeiros;

  3. comercialização de produtos/serviços com qualidade elevada;

  4. aumento da satisfação dos clientes finais;

  5. respostas mais rápidas às mudanças do mercado e alterações no comportamento dos consumidores;

  6. aprimoramento do controle de inventário;

  7. ganho de potencial competitivo;

  8. crescimento da eficiência operacional;

  9. aperfeiçoamento da comunicação com os fornecedores;

  10. fomento à inovação;

  11. mitigação de diferentes riscos e de problemas no fluxo operacional, como atrasos no recebimento de insumos e matérias-primas.

Confira também: “Riscos na cadeia de suprimentos: quais são e como evitá-los?

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Quais as diferenças entre cadeia de abastecimento e cadeia de suprimentos?

Apesar de serem termos semelhantes, a cadeia de abastecimento e a cadeia de suprimentos têm abordagens e papéis distintos. Contudo, são complementares.

A cadeia de abastecimento tem como foco a garantia do fluxo de matérias-primas e insumos necessários para as operações da empresa. Inclui atividades como escolha de fornecedores e efetivação do processo de compras.

Já a cadeia de suprimentos é mais abrangente e engloba outras etapas, como planejamento, sourcing, produção, armazenamento e transporte.

Para ficar mais fácil entender a sutil diferença, pense em uma fábrica de sapatos. O papel da cadeia de abastecimento é garantir que a fábrica receba os materiais — como couro, borracha e tecidos — na quantidade, qualidade e prazo certo.

A cadeia de suprimentos, por sua vez, envolve a gestão do processo como um todo, desde a identificação da necessidade dos materiais até a fabricação, distribuição e venda dos sapatos ao consumidor final.

Leia também: “Riscos na cadeia de suprimentos: quais são e como evitá-los?

Como otimizar a cadeia de fornecimento da sua empresa?

Não existe forma melhor de otimizar a cadeia de fornecimento da sua empresa do que com a ajuda das tecnologias certas.

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