Gestão de fornecedores
Planejamento de suprimentos: conheça as 6 melhores práticas!
O planejamento de suprimentos — ou supply planning —, é uma atividade cujo objetivo é identificar a quantidade de matéria-prima e insumos, ou quais serviços são necessários para atender às demandas dos clientes finais da empresa. Também inclui reconhecer o momento certo para adquirir os itens e contratar os parceiros comerciais.
Essa prática é essencial para garantir um fluxo de abastecimento eficiente, sem ruptura ou gastos extras. Ao executá-la corretamente, é possível obter vantagens como aumento da eficiência operacional, mitigação de riscos e aprimoramento do relacionamento com os fornecedores.
Achou interessante? Então, siga a leitura para entender o que é supply planning e conhecer as melhores práticas para planejamento de suprimentos.
O que é supply planning, ou planejamento de suprimentos?
Supply planning — ou planejamento de suprimentos, em português — consiste na adoção de medidas e práticas para prever a quantidade de itens e o momento certo de abastecer um negócio para garantir o volume de estoque e/ou os serviços terceiros necessários para atender a previsão de vendas.
Imagine uma rede de supermercados que precisa se preparar para atender a alta procura dos clientes nas festas de final de ano. Cabe ao time de compras e procurement garantir o abastecimento de variados produtos, certo?
Nesse cenário, é responsabilidade desses profissionais:
realizar a previsão de demanda;
acompanhar o controle de estoque;
definir a programação de compras;
escolher e negociar com fornecedores;
monitorar a necessidade de novas aquisições.
Inclusive, estes são os principais componentes do planejamento de suprimentos, acrescidos de:
logística e distribuição;
confirmação de qualidade;
análise de qualidade;
acompanhamento do desempenho dos fornecedores.
No caso do nosso exemplo, o resultado é a garantia de que a rede de supermercados terá produtos suficientes para atender aos clientes com precisão. Assim, conseguirá melhorar o relacionamento com esse público, não perder vendas e aumentar o faturamento.
Leia também: “Planejamento da demanda de compras: realize em 5 passos!”
Quais os benefícios do planejamento de suprimentos?
Estes são alguns dos principais benefícios de um planejamento de suprimentos eficiente:
melhora na previsão de demanda;
redução de custos e eliminação de gastos extras;
otimização do estoque;
aumento da satisfação do cliente final;
ganho de eficiência operacional;
estreitamento nas relações com fornecedores;
mitigação de riscos;
flexibilidade e adaptabilidade.
Todas essas vantagens são possíveis porque o supply planning dá aos gestores e profissionais de compras uma visão exata do que adquirir e quando.
Dessa forma, evita-se surpresas desagradáveis no fluxo de abastecimento, a exemplo na necessidade de buscar um fornecedor “às pressas” para atender determinada demanda e, devido à urgência, não conseguir espaço para negociar preços, o que tende a levar a gastos extras.
E os desafios do supply planning?
Entretanto, há alguns obstáculos a superar para chegar a esses pontos positivos. Estão entre os mais comuns:
realizar previsões de demanda precisas;
acompanhar as flutuações de mercado e as mudanças de comportamento dos clientes finais;
obter dados confiáveis para calcular as estimativas;
alinhar a gestão de estoque ao trabalho da área de compras;
estabelecer relacionamentos estratégicos com os fornecedores.
Como superar esses desafios e obter todas as vantagens do supply planning? Confira, no próximo tópico, algumas das estratégias mais eficientes.
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As 6 melhores práticas para planejamento de suprimentos
Estas são as melhores práticas para planejamento de suprimentos que vale a pena levar para a sua empresa:
coletar dados históricos confiáveis;
estabelecer processos claros, consistentes e padronizados;
construir uma relação comercial estreita com fornecedores;
adotar medidas para se adaptar rapidamente a mudanças;
treinar e desenvolver as habilidades da equipe;
monitorar continuamente o fluxo de abastecimento e ajustá-lo com base em dados.
1. Coletar dados históricos confiáveis
A base do supply planning é a coleta de dados históricos. Sem identificar as aquisições anteriores, é praticamente impossível ajustar as necessidades futuras conforme a linha de crescimento da empresa.
A melhor forma de obter números confiáveis é por meio da emissão de relatórios a partir dos sistemas que usa no seu negócio, como softwares de compras, de gerenciamento de estoque e gestão de fornecedores.
Lembre-se de que tomadas de decisões baseadas em dados são muito mais precisas, confiáveis e geram menos chances de escolhas erradas.
2. Estabelecer processos claros, consistentes e padronizados
Crie processos de aquisição e de escolha de fornecedores fluidos e com o mínimo de burocracia possível.
Ao definir essa dinâmica, não se esqueça de alinhar a atuação da área de compras aos outros setores da empresa, como vendas, marketing e estoque. Esse é um dos segredos para um planejamento preciso, pois mostra exatamente as necessidades de abastecimento da empresa.
Veja o passo a passo no artigo: “Como criar fluxos de requisição de compras eficientes?”
3. Construir uma relação comercial estreita com fornecedores
Relações comerciais estreitas com fornecedores ajudam na supply planning e a aumentar a eficiência na cadeia de suprimentos.
Um dos motivos é que facilita o compartilhamento de informações sobre demandas e previsões. Dessa forma, os parceiros sabem o que sua empresa precisa e, devido à antecipação, conseguem se preparar melhor para atendê-la.
4. Adotar medidas para se adaptar rapidamente a mudanças
A exemplo de planos de contingência que deixam claro como os profissionais devem agir perante cada nova situação. Além de estabelecimento de políticas de compras com diretrizes como critérios de escolha de fornecedores e percentuais limites de gastos.
5. Treinar e desenvolver as habilidades da equipe
O treinamento constante da equipe de compras recicla o conhecimento dos profissionais, ajuda a apresentar novas tecnologias e os mantém atualizados sobre mudanças no mercado, no comportamento dos clientes finais e como se adequarem a novos cenários.
Quanto mais qualificados, maiores as chances de engajamento, comprometimento, proatividade e aumento da produtividade.
6. Monitorar continuamente o fluxo de abastecimento e ajustá-lo com base em dados
Realize a prática por meio da implementação de recursos de tecnologia na cadeia de suprimentos, como:
sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP): plataforma digital que centraliza todas as áreas da empresa e facilitam o compartilhamento de dados e informações;
software de previsão de demanda e planejamento de suprimentos: automatizam atividades como controle de estoque e previsão de vendas e facilitam a definição do que adquirir, quando e em qual quantidade;
soluções de automação e análise de dados: a exemplo de sistemas de Big Data e Data Science que capturam, transformam e examinam grandes volumes de dados e informações;
SRM (Supplier Relationship Management): sistema de gestão de relacionamento com fornecedores que automatiza todas as etapas desse gerenciamento, como o da Linkana.
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