Governança
Conheça os 4 pilares da governança corporativa adotados por multinacionais e quais seus benefícios
A governança corporativa exige tempo, dedicação e compromisso de toda a organização para que a empresa se transforme em um ambiente justo e transparente, onde todos entendam suas atribuições e se responsabilizem por suas ações.
É com os quatro pilares da governança corporativa que problemas como corrupção, má administração e desperdício poderão ser extintos, abrindo espaço para um desempenho empresarial sustentável e sólido.
Mas quais são esses pilares da governança corporativa que garantem esse aprimoramento da rotina e dos processos corporativos? Continue a leitura e descubra!
Quais são os princípios de governança corporativa?
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), os princípios de governança corporativa, que também podem ser chamados de pilares da governança corporativa, podem ser resumidos em 4 tópicos:
Transparência (Transparency);
Equidade (Fairness);
Prestação de Contas (Accountability);
Responsabilidade Corporativa (Independent assurance/responsibility).
Esses quatro pilares são um ótimo resumo do conceito de governança corporativa, nome dado ao conjunto de práticas aplicadas na rotina organizacional a fim de alinhar as normas e leis do mercado com as metas e expectativas de uma empresa.
Ademais, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa ajuda a alinhar os interesses e objetivos dos stakeholders para tornar menos turbulenta as relações internas e externas da organização.
Esse, inclusive, é um dos maiores desafios atualmente nas organizações. Não só conquistar espaços positivos na preferência dos investidores e da opinião pública, com a governança também é possível ter mais garantia da continuidade dos negócios.
Quais empresas utilizam a governança corporativa?
Empresas como Natura, Ambev, Grupo Boticário, Bradesco e Magazine Luiza colocaram um olhar tão aprofundado e sério na governança corporativa que conquistaram as 5 primeiras colocações em um ranking da consultoria espanhola Merco (Monitor Empresarial de Reputação Corporativa).
Na pesquisa foram analisados os 4 pilares de governança, além de serem feitas entrevistas com stakeholders e gestores das organizações. Confira as 10 empresas melhor avaliadas em governança:
1º lugar - Natura
2º lugar - Ambev
3º lugar - Grupo Boticário
4º lugar - Bradesco
5º lugar - Magazine Luiza
6º lugar - Itaú Unibanco
7º lugar - Avon
8º lugar - Nestlé
9º lugar - Coca-Cola
10º lugar - Google
Como os 4 pilares da governança corporativa influenciam a rotina corporativa?
Com o conceito de governança corporativa melhor explanado, será mais fácil entender como esses 4 pilares atuarão dentro da organização. Vamos conhecê-los mais a fundo?
1º pilar da governança corporativa: transparência (transparency)
Quando falamos de governança corporativa, esse pilar é o que provavelmente já fará parte dos processos da sua organização.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a transparência é o “desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos”.
Ou seja, ser transparente não é apenas informar aos stakeholders dados financeiros, mas sim todas informações relevantes. Desde decisões de impacto até a lista de fornecedores, tudo deve estar disponível e de fácil acesso às partes interessadas.
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2º pilar da governança corporativa: equidade (fairness)
As brigas de poder dentro das organizações não só resultam em problemas financeiros e reputacionais, como também desestabilizam a organização e criam um ambiente de trabalho hostil e incerto.
É nesse problema que a equidade entra em ação dentro da governança corporativa. Segundo a IBGC, ela pode ser explicada como o “tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas”.
3º pilar da governança corporativa: prestação de contas (accountability)
Da mesma maneira que todo colaborador deve prestar contas para os seus coordenadores sobre suas produções e rotina, todos os envolvidos na governança corporativa devem assumir sua atuação dentro da organização.
“...prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis”, reforça a definição do IBGC.
4º pilar da governança corporativa: responsabilidade corporativa (independent assurance/responsibility)
Não é porque deixamos esse pilar da governança corporativa por último que ele é de menor importância na rotina organizacional.
Na responsabilidade corporativa, nosso olhar se volta para a “viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos”.
Quais os benefícios da governança corporativa?
Durante a leitura já foi possível encontrar uma série de benefícios da governança corporativa. Mas também trouxemos alguns pontos adicionais para lhe ajudar a compreender ainda mais a relevância desse sistema. São eles:
Criação de um planejamento estratégico mais organizado e melhor elaborado;
Consolidação da reputação corporativa diante os colaboradores, fornecedores e investidores;
Geração de novas oportunidades de investimentos e negócios;
Redução nas falhas e fraudes corporativas;
Maior eficiência nos processos internos;
Descentralização da gestão;
Melhor relação com investidores e stakeholders.
Não deixe de investir nos pilares da governança corporativa
Se a sua corporação se preocupa com pontos como credibilidade e longevidade, os pilares da governança corporativa devem se tornar “regras” dos processos organizacionais. Com eles, a gestão se torna mais transparente, os rendimentos ficam mais seguros e os stakeholders melhor adequam suas expectativas as da organização.
E para conquistar todos esses benefícios, existem softwares que podem ajudar. Um software de homologação de fornecedores automatizado, como a Linkana, pode te ajudar muito a concretizar boas práticas de governança, riscos e compliance, além de integrar processos e aumentar a transparência interna da sua empresa.
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