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Linkana entra para o portfólio da aceleradora americana Y Combinator

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

9 de outubro de 2020

9 de outubro de 2020

9 de outubro de 2020

A Linkana, plataforma que reduz custos e riscos automatizando os processos de homologação de fornecedores, foi anunciada como uma das mais novas startups a conquistarem uma vaga no portfólio da Y Combinator.

Localizada na região americana do Vale do Silício, onde há a maior densidade de startups do mundo, a aceleradora mais famosa do mundo já investiu em mais de 2 mil startups pelo globo desde 2005, com avaliação de mercado combinada de US$ 150 bilhões, tendo em seu portfólio gigantes como Rappi, Dropbox e Twitch.

As startups selecionadas recebem atualmente um investimento de US$ 150 mil em troca de 7% da empresa e três meses de mentoria com a aceleradora para que possam se estruturar como negócio e principalmente para captação de novos investimentos.

Quer saber mais sobre o assunto? Que tal continuar a leitura com uma trilha sonora? A Y Combinator preparou uma playlist de músicas para alegrar a rotina de trabalho (e essa leitura também!). É só dar play:

https://www.youtube.com/watch?v=IQvE7hrRKvw

Conheça a Y Combinator

Com a filosofia de que fundadores são mais produtivos quando eles passam a maior parte do tempo construindo e crescendo, a Y Combinator busca criar ambientes onde o foco é exclusivo no desenvolvimento dos produtos e contato com os clientes.

“Procuramos interferir o mínimo possível nas startups que financiamos. Não assumimos cargos no conselho ou muitos dos outros poderes que os investidores às vezes exigem. Oferecemos muitos conselhos, mas não podemos forçar ninguém a segui-los. Percebemos que a independência é uma das razões pelas quais as pessoas querem começar uma startup. E, francamente, é também uma das razões pelas quais as startups têm sucesso. Os investidores que tentam controlar as empresas que financiam muitas vezes acabam destruindo-as”, afirma a Y Combinator no próprio site.

Duas vezes por ano, janeiro a março e junho a agosto, são abertas rodadas de investimento para um grupo de startups. Os fundadores das selecionadas se reúnem com a equipe da aceleradora a cada duas semanas de modo a discutir os próximos passos da startup, além de participarem de conversas semanais com fundadores de startups, executivos e investidores.

Entre os benefícios do programa de aceleração da Y Combinator estão:

Alumni networking

Com mais de 2 mil companhias e 4 mil fundadores, a rede de networking dentro da aceleradora cria inúmeras possibilidades às empresas.

Bookface

Com uma plataforma própria, que mistura Facebook, Quora e LinkedIn, é possível se conectar com outras pessoas e conversar em caso de dúvidas ou apenas uma troca de experiências.

Workshops e mini-conferências

Alumni são convidados a ministrar eventos que podem abordar desde design e recursos humanos até mesmo vendas.

Contato direto com especialistas

Durante o YC, os fundadores possuem sessões quinzenais com outras empresas em seu grupo e com os parceiros de seu grupo, ajudando os gestores a se acostumarem a avaliar e relatar seus números com maior frequência e a a prestar contas a um grupo maior. 

Recentemente foi implementado horários de atendimento para grupos de ex-alunos, que permite às empresas a se ajudarem e apoiarem em um ambiente onde os fundadores podem confiar uns nos outros para manter os segredos das respectivas empresas.

Alguns empreendimentos brasileiros que já passaram pela aceleradora são bxblue (fintech) e Quero Educação (edtech). O Brex, criado por brasileiros mas sediado no Vale do Silício, também participou de um programa da aceleradora.

Os maiores casos de sucesso da Y Combinator, por avaliação de mercado, são Stripe (fintech), Airbnb (proptech) e Cruise (autotech).

A importância do mercado de aceleração

É óbvia a importância do mercado de aceleração de startups. Sem investidores, não haveriam globais como Uber, Airbnb, PayPal, Pinterest e inúmeras outras. E quando falamos de startups no Estados Unidos, estamos falando de Vale do Silício.

Eram os anos 1950 quando William Shockley, Prêmio Nobel de Física e pesquisador da área de semicondutores (chips) decidiu montar sua empresa no Vale, por ter passado sua infância lá.

Para lhe ajudar com os negócios, foram recrutados 8 jovens pesquisadores de Nova Iorque e Boston – até então as cidades com os mais importantes centros tecnológicos.

Outro nome fundamental para o Vale é o de Frederick Terman. Como reitor de Stanford, ele incentivou, nos anos 1940 e 1950, professores e alunos graduados a iniciarem suas próprias empresas.

De acordo com Dave Goldberg, CEO do SurveyMonkey, empresa que possui  uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão, o Vale do Silício cresceu e hoje não é apenas uma localização e sim um estado de espírito, uma cultura que se dissemina por todo o mundo. 

Para Jim Goetz, sócio de uma empresa de capital de risco chamada Sequoia Capital, é possível que em breve o número de startups que consigam uma avaliação de US$ 1 bilhão chegue a 100. 

Esse fenômeno, segundo o investidor, é visto como uma “mudança permanente" na maneira como os empreendedores estão construindo suas empresas e como os financiadores estão jogando os valores para cima.

Porém, o Vale não é o único lugar para o qual investidores americanos estão de olhos abertos. A América Latina é cada vez mais foco dos investidores e a própria Y Combinator é prova disso: no novo grupo de startups investidas, 19 (9,7% das 195 empresas) são da América Latina.

A Índia também chama cada vez mais a atenção de investidores: desde o início do ano, mais de US$ 17 bilhões foram parar no país.

A Amazon prometeu US$ 1 bilhão em janeiro, o Facebook investiu quase US$ 6 bilhões no final de abril e o Google superou todos com um compromisso de US$ 10 bilhões. Eles fazem parte de uma onda de investimentos na indústria de tecnologia da Índia que pode chegar aos US$ 20 bilhões, com a maior parte vindo dos Estados Unidos.


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Quais são as startups brasileiras do batch W20 da Y Combinator?

Linkana

Especialista na mitigação de riscos e redução da burocracia, o objetivo da Linkana é auxiliar o cliente a automatizar os processos de homologação e qualificação de fornecedores.

Com nossos robôs, é possível monitorar os fornecedores com a renovação automática de certidões, consultas e documentos além de receber alertas de inconsistências e irregularidades com base na validade de documentos ou outros critérios definidos pelo contratante, para que o relacionamento com o fornecedor se mantenha seguro e garantido o tempo todo.

A Linkana também está disponível no LinkedIn, levando as novidades da gestão de Procurement para os seguidores.

Alude Atlas

Um banco de dados de proprietários de imóveis para aluguel e venda, segmentados por cidade e bairro, para corretores de imóveis.

Apartio

Com o objetivo de ajudar proprietários a rentabilizar seus imóveis, o Apartio gerencia os espaços.

Carupi

Plataforma de venda e compra de carros sem sair de casa.

Facio

A Facio é um benefício financeiro para colaboradores, oferecendo antecipação de salário, educação financeira e uma reserva rentável para o colaborador, além de ser uma ferramenta de performance sem custo para empresa.

Hent

A Hent é uma plataforma de automatização de cobrança das parcelas dos lotes vendidos, oferecendo desde gestão dos contratos, emissão dos boletos e fluxo de gestão dos contratos novos e ativos.

Start Bank

Conta digital inteligente, que oferece cartão de crédito mesmo para negativados e uma linha exclusiva de empréstimos entre R$ 500 até R$25 mil mesmo para clientes sem comprovação de renda.

Qual dessas startups está no seu radar? Já conhecia o Vale do Silício e a sua importância para o mercado de investimentos e tecnologia? Deixe um comentário!

Fonte: https://www.contxto.com/en/events/latin-american-startups-y-combinator-winter-2020/

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