Gestão de Dados

Dados transacionais e não transacionais: quais considerar na gestão de fornecedores?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

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10 de julho de 2022

10 de julho de 2022

10 de julho de 2022

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Para decisões de fornecimento realmente eficientes, o ideal é analisar dados transacionais e não transacionais. O motivo para expandir a base de informações que está sendo utilizada nesse processo é ter uma visão ampla sobre diferentes pontos que podem influenciar as negociações.


É certo que ter acesso aos dados transacionais dos fornecedores é essencial, a exemplo das informações cadastrais, tipos de produtos e serviços oferecidos, formas de pagamento aceitas, entre outros.

Essas informações, por sua vez, podem ajudar a, por exemplo, comparar provedores que tenham ofertas semelhantes, a fim de identificar qual realmente tem potencial para atender a atual necessidade da empresa por meio de alguns diferenciais pontuais apresentados.

No entanto, ao lançar mão de dados transacionais e não transacionais simultaneamente, a tomada de decisão se torna mais assertiva, visto que são consideradas também questões como riscos financeiros, informações geográficas e outros relacionados.

Em outras palavras, é possível dizer que utilizar dados transacionais e dados não transacionais como base para tomar alguma decisão de fornecimento é uma abordagem que gera muito mais segurança para a empresa, considerando que serão avaliados cenários mais abrangentes, os quais podem impactar seriamente a cadeia de suprimentos se não forem adequados.

Por razões como essas é que, neste artigo, falaremos sobre a importância de analisar dados transacionais e não transacionais na gestão de fornecedores. Assim, continue com a leitura deste artigo e confira todos os detalhes sobre esse assunto!

O que são dados transacionais?

Os dados transacionais são aqueles provenientes de uma ação, operação ou transação específica. Para esse conceito ficar mais claro, pense no processo de venda de um produto da sua empresa para um dos seus clientes.

Ao fazer essa atividade e registrá-la no seu sistema, uma série de dados são gerados e armazenados, tais como:

  • nome do cliente;

  • tipo do produto vendido;

  • valor da compra;

  • meio de pagamento utilizado;

  • data da aquisição;

  • forma de entrega.


Essas informações podem ser usadas, por exemplo, para conhecer o comportamento de compra e as preferências dos seus consumidores. Com isso, se tem uma base sólida para tomar decisões melhores e mais direcionadas para aprimoramento do processo de vendas e do relacionamento com o público-alvo.

Trazendo tudo isso para um processo de gestão de fornecedores, é possível entender que os dados transacionais provenientes desse gerenciamento são:

  • informações básicas de contato desse parceiro de negócio, tais como nome da empresa, endereço e telefone de contato;

  • descrição dos produtos e/ou serviços que são oferecidos;

  • notícias sobre prazos de entrega;

  • condições de pagamento oferecidas, entre outras.


Aqui, é preciso destacar também que existem os dados transacionais de outras relações de fornecedores, que incluem informações como histórico de desempenho, avaliações feitas por outros contratantes, entre outras similares.

Dica! Para expandir o seu conhecimento sobre a importância do uso de dados na gestão de fornecedores, recomendamos que leia também este artigo: "O que é data value de fornecedores e qual a importância?"



O que são dados não transacionais?

Se dados transacionados são aqueles provenientes de forma direta de uma determinada atividade, os dados não transacionais são os relacionados a ela.

Usando novamente o exemplo do processo de vendas, os dados não transacionados podem ser:

  • faixa etária dos consumidores;

  • poder aquisitivo;

  • classe social;

  • região geográfica, entre outras.


Como é possível perceber, não são necessariamente informações diretas extraídas da etapa de venda, mas relativas a ela, as quais também contribuem muito para aprimorar as tomadas de decisão.

Novamente, associaremos esse conceito à gestão de fornecedores. Desse modo, se torna possível compreender que os dados não transacionais em um gerenciamento de terceiros podem ser:

  • potenciais riscos financeiros dessa parceria;

  • influência da localização geográfica do fornecedor no fluxo de supply chain;

  • capacidade de cumprimentos das cláusulas contratuais;

  • atendimento de regulamentações vigentes;

  • sustentabilidade do potencial parceiro.


Nem precisa ressaltar quanto a análise de questões como essas que acabamos de citar podem influenciar, e muito, na escolha de bons fornecedores que a sua empresa, concorda?

Por conta disso, considerar e analisar dados transacionais e não transacionais em procurement é tão importante, dando o mesmo peso para ambas as fontes de informação.



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Por que é importante analisar dados transacionais e não transacionais na gestão de fornecedores?

Explicando de forma mais detalhada a importância de analisar conjuntamente dados transacionais e não transacionais na gestão de fornecedores, é bastante válido destacarmos que uma visão amplificada de todos os pontos que podem impactar esse gerenciamento é outra forma de mitigar riscos.

A razão para isso é que não basta considerar critérios como menor preço e prazo de entrega na hora de decidir qual fornecedor atenderá o seu negócio. Em um processo de contratação de terceiro, diversos outros fatores estão envolvidos e negligenciá-los pode colocar em perigo toda a sua cadeia de suprimentos.

Questões ambientais, operacionais, econômicas, sociais, judiciais, potencial de falência, entre outras, são apenas alguns exemplos de situações que devem ser consideradas antes de firmar parceria com um fornecedor.

E como avaliar tudo isso de maneira rápida, eficiente, otimizada e sem deixar nenhum dado de lado? A forma mais indicada é utilizando um software que permita a análise de dados transacionais e não transacionais paralelamente, como o da Linkana!

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Diferentemente das soluções encontradas no mercado que evidenciam os dados transacionais em procurement, o software de gestão de fornecedores da Linkana consolida os dados transacionais gerados pelo seu negócio com os não transacionais.

Isso porque o objetivo é oferecer um sistema realmente completo, que permita o processamento e a análise de variados tipos de dados e informações.

Plataforma SaaS 100% em nuvem, o software da Linkana atualiza dados realmente relevantes em tempo real, contribuindo para tomadas de decisão mais rápidas e precisas.

Com todo o processo de gestão de fornecedores centralizados em um único ambiente, o time de compras e procurement tem acesso a funcionalidades como:

  • portal de homologação e cadastro;

  • gestão de base ativa;

  • avaliação de performance;

  • análise de gastos;

  • análise de dados públicos e risco.


Entre os casos de sucesso da Linkana, CBA, Nivea e Mitre são alguns exemplos de grandes empresas que simplificaram seus processos de homologação de fornecedores e adquiriram mais expertise nesse gerenciamento.

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