Gestão de riscos

Análise de risco empresarial: faça em 5 etapas

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

14 de fevereiro de 2025

14 de fevereiro de 2025

14 de fevereiro de 2025

A análise de risco empresarial é um processo contínuo de reconhecimento, avaliação e gerenciamento de diferentes ameaças com potencial de comprometer o funcionamento e o alcance de objetivos de um negócio. A abordagem inclui pontos como identificação de vulnerabilidades empresariais e mensuração de probabilidade e impacto.

Quanto à importância dessa estratégia, vale destacar que, por mais que os gestores criem um bom planejamento, há situações impossíveis de evitar. Desastres naturais que afetam a cadeia de suprimentos são um ótimo exemplo de cenário que pode mudar, e muito, o funcionamento de uma companhia.

Em casos assim, o que resta é adotar medidas de mitigação de riscos corporativos, a fim de amenizar os danos. 

Porém, o primeiro passo é analisar as ameaças às quais o negócio está sujeito para, a partir dessa identificação, definir planos de prevenção de crises nas organizações.

Como funciona esse processo? Siga a leitura e aprenda, em detalhes, como realizar as principais etapas da análise de risco empresarial.

O que é análise de risco empresarial e por que é importante?

A análise de risco empresarial é uma atividade que inclui identificação, classificação e gestão de ameaças que podem comprometer as operações e os resultados de um negócio, e também a definição de estratégias para mitigar os impactos e, assim, amenizar danos e perdas.

Trata-se de um processo importante porque, por meio da identificação de vulnerabilidades empresariais, os gestores têm a chance de criar planos de prevenção de crises nas organizações muito mais precisos e eficazes.

Ao verificarem diferentes tipos de riscos com potencial de afetar negativamente a empresa, se antecipam a cenários e situações. Com previsibilidade mais afinada, é possível se preparar melhor e com mais tempo para testar diferentes formas de proteger a companhia de ameaças internas e externas.

Quais são os tipos de riscos empresariais mais comuns?

Porém, para a estratégia funcionar corretamente, é fundamental conhecer os tipos de riscos empresariais. Dessa forma, fica mais fácil reconhecer aqueles aos quais o seu negócio está sujeito e tomar as devidas tratativas.

Estes são os principais e alguns exemplos:

  • operacionais

  • financeiros

    • flutuações econômicas;

    • inadimplência por parte de clientes;

    • fluxo de caixa insuficiente;

    • variação cambial;

    • aumento das taxas de juros;

  • legais e regulatórios:

    • não conformidade com leis e normas;

    • mudanças nas legislações;

    • processos judiciais;

  • estratégicos:

    • decisões equivocadas que afetam a competitividade;

    • planejamento inadequado;

    • mudanças no modelo de negócios;

  • tecnológicos:

    • falhas na cibersegurança;

    • obsolescência tecnológica;

    • interrupção de sistemas.

Aproveite e leia também: “Gestão de riscos e compliance: por que relacioná-las?

12 benefícios da análise de risco empresarial

A análise de risco empresarial traz muitos benefícios para o negócio, como:

  1. antecipação a problemas e mais tempo para solucioná-los;

  2. identificação e aproveitamento de oportunidades;

  3. proteção a perdas financeiras;

  4. melhora nas tomadas de decisão;

  5. aumento da resiliência organizacional;

  6. ganho de segurança nos processos internos;

  7. garantia de conformidade regulatória e legal;

  8. proteção à reputação e imagem da marca;

  9. fomento à inovação;

  10. aumento da eficiência operacional;

  11. elevação do nível da confiança dos stakeholders;

  12. conquista de diferencial competitivo.

Sugestão de leitura: “Benefícios da gestão de fornecedores: 7 que mais se destacam!

As 5 etapas da análise de risco empresarial

Estas são as etapas da análise de risco empresarial:

  1. planejamento da atividade;

  2. identificação das vulnerabilidades empresariais;

  3. avaliação da probabilidade e impacto;

  4. desenvolvimento e implementação dos planos de mitigação;

  5. monitoramento contínuo.

1. Planejamento da atividade

O planejamento deve incluir pontos como:

  • definição do objetivo da análise: a exemplo de mitigar riscos financeiros ou da gestão de fornecedores;

  • escolha das áreas que passarão pelo processo: pois é possível iniciar pelas mais críticas e, posteriormente, expandir para outras;

  • apontar os responsáveis de cada setor: a fim de facilitar a comunicação e a troca de informações;

  • adotar diferentes metodologias e ferramentas: como a análise SWOT que aponta forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. 

Aqui, vale destacarmos não haver um modelo de planejamento específico a seguir. Cada gestor precisa escolher o seu plano de ação conforme a realidade do negócio.

2. Identificação das vulnerabilidades empresariais

Para a identificação das vulnerabilidades empresariais, é fundamental considerar ameaças internas e externas e incluir aspectos financeiros, operacionais, tecnológicos e regulatórios.

Além da análise SWOT que citamos, é possível usar outros recursos, como checklists de conformidade, entrevistas com stakeholders, mapas de calor e benchmarking com empresas do mesmo setor.

3. Avaliação da probabilidade e impacto

Após identificar os riscos, é preciso classificá-los conforme a probabilidade de se tornarem reais e o impacto que podem causar. Assim, você direciona a atenção e os esforços àqueles com mais potencial de afetar o funcionamento da empresa. Ferramentas como a Matriz de Kraljic ajudam nesta etapa.

4. Desenvolvimento e implementação dos planos de mitigação

Para cada risco, deve-se adotar um plano de mitigação de riscos corporativos distinto. Por exemplo, para os inerentes à contratação de fornecedores, se indica um processo de homologação robusto, com análise de documento e ameaças automáticas, a fim de otimizar o fluxo e reduzir erros.

Dica! Confira como é a etapa de homologação no SRM da Linkana:

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5. Monitoramento contínuo

O monitoramento contínuo é essencial para mensurar os resultados das estratégias de mitigação e para melhorar as práticas de prevenção de crises nas organizações.

Para o acompanhamento, utilize KPIs como:

  • tempo médio de resposta a incidentes;

  • número de auditorias realizadas e conformidades alcançadas.

  • impacto financeiro de riscos materializados.

  • nível de engajamento dos stakeholders nos planos de ação.

Gere relatórios com os resultados para facilitar a comparação entre diferentes períodos e também embasar as tomadas de decisão.

Leia também: “5 erros na avaliação de riscos de fornecedores e como evitá-los

Como a Linkana auxilia na análise de risco empresarial?

A Linkana auxilia na análise de risco empresarial por meio de funcionalidades como o Linkana ESG Rating, ferramenta que mensura automaticamente ameaças relacionadas aos indicadores ESG. 

Por meio de pontuações atribuídas a critérios ambiental, social e de governança, você e seu time verificam se o fornecedor gera algum risco para a sua empresa relacionado a esses conceitos.

Assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e entenda melhor o que é Linkana ESG Rating.

O que mais oferecemos para mitigar os riscos da cadeia de suprimentos?

Pelo SRM da Linkana, você também tem acesso instantâneo às informações públicas da Receita Federal, certidões negativas e listas restritivas, o que contribui para análises mais rápidas e para a mitigação de riscos corporativos relacionados à gestão de fornecedores.

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