Gestão de fornecedores

Como gerenciar fornecedores em mercados emergentes?

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

Escrito por Leo Cavalcanti

30 de outubro de 2024

30 de outubro de 2024

30 de outubro de 2024

Os fornecedores em mercados emergentes são empresas que oferecem bens ou prestam serviços em economias com desenvolvimento e crescimento econômico rápido, mas que ainda não alcançaram o status de economias desenvolvidas. 

Alguns pontos que os diferenciam dos demais tipos de fornecedores são riscos como instabilidade política e regulamentações divergentes.

Por motivos como esses que a gestão desses parceiros comerciais é diferenciada, pois requer do time de compras e procurement atenção redobrada a critérios que aumentam as chances de sofrer com desabastecimento ou ter problemas legais.

Segundo o site Dados Mundiais, atualmente, 10 países estão na lista dos mercados emergentes, e o Brasil é uma das nações. As outras são: África do Sul, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Malásia, México, Tailândia e Turquia.

O abastecimento da sua empresa vem de alguma dessas regiões? Então, siga a leitura deste artigo, descubra como gerenciar fornecedores em mercados emergentes e proteja o seu negócio!

O que são fornecedores em mercados emergentes?

Os fornecedores em mercados emergentes são pessoas físicas ou jurídicas que trabalham com o fornecimento de produtos, bens, matérias-primas e insumos, ou prestação de serviços, em países com economia crescente e rápida. Essas nações se integram cada dia mais à economia global, mas ainda não são consideradas economicamente desenvolvidas.

Fornecedores desse tipo têm, como principais características:

  • custos competitivos;

  • potencial de inovação e expansão;

  • acesso a novos mercados;

  • padrão de qualidade internacional;

  • alta capacidade de adaptação.

Por essas particularidades e aspectos, tais fornecedores também oferecem aos seus contratantes oportunidades de crescimento em mercados emergentes, a exemplo de possibilidades como:

  • descoberta de novas tecnologias e soluções;

  • formação de parcerias internacionais e expansão das operações para outros países;

  • inovações sustentáveis que contribuem para um atendimento mais preciso dos pilares ESG.

Aproveite e leia também: "Quais são os tipos de fornecedores? Conheça a classificação!"

7 desafios de compras em mercados emergentes

Porém, para explorar oportunidades de crescimento como essas, os gestores e seus times precisam superar os desafios de compras em mercados emergentes. Alguns dos principais são:

  1. dinâmica local: inclui questões culturais e a capacidade de o fornecedor se adequar às dificuldades, mudanças e adversidades regionais, a exemplo de alterações na economia e excesso de burocracia;

  2. avaliação de risco: principalmente questões como potencial produtivo, estabilidade financeira, impacto cambial e alterações nas regulamentações locais;

  3. fluxo de comunicação: é essencial se atentar a detalhes como idioma e fuso horário e quais ferramentas de conversação usar para garantir diálogos precisos, rápidos, fluidos e transparentes;

  4. ajustes tecnológicos: parte do entendimento de que nem todas as regiões têm o mesmo nível de desenvolvimento tecnológico, e essa divergência pode afetar questões como comunicação, controle de qualidade e rastreabilidade na entrega;

  5. garantia de sustentabilidade: os critérios ESG são mundiais, por esse motivo, é essencial confirmar se os fornecedores de mercados emergentes trabalham sob padrões de responsabilidade socioambiental e de governança, a fim de evitar problemas legais e com os stakeholders;

  6. compliance: é essencial conhecer as leis e normas que regem as atividades da empresa fornecedora, relacionar às do negócio contratante e avaliar impacto e pontos de divergência, principalmente se estiverem em regiões diferentes;

  7. controle de qualidade: esse é um dos riscos em mercados emergentes que afetam o produto e/ou serviço entregue ao cliente final. Uma das maneiras de mitigar essa ameaça é com a exigência de certificações internacionais, como a ISO 9001.

Sobre esse assunto, leia também: "Gestão da qualidade de fornecedores: como realizar? 3 fases principais"

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Como gerenciar fornecedores em mercados emergentes? 5 práticas!

As melhores estratégias e práticas para gerenciar fornecedores em mercados emergentes e superar os desafios da atividade incluem:

  1. intensificar o processo de avaliação e seleção;

  2. aprofundar a gestão de risco e a análise de compliance;

  3. estabelecer uma boa comunicação e criar um relacionamento estratégico;

  4. acompanhar o desempenho dos fornecedores.

  5. usar as ferramentas tecnológicas certas.

Confira os detalhes!

1. Intensificar o processo de avaliação e seleção

Estabeleça critérios claros que os fornecedores precisam atender para fazer parte da rede de abastecimento do seu negócio. Para definir quais, considere parâmetros como:

  • nível de qualidade;

  • capacidade produtiva;

  • prazo de entrega;

  • atendimento de padrões ESG, como logística sustentável.

Se a empresa fornecedora estiver localizada em um local acessível, faça visitas in loco ou solicite auditorias para confirmar se a oferta apresentada condiz com a realidade do negócio.

2. Aprofundar a gestão de risco e análise de compliance

Mapeie os riscos específicos da contratação, avalie se vale a pena assumi-los ou não, e caso opte por absorvê-los, crie planos de mitigação e de contingência. 

Um exemplo é comprar os itens antes de o estoque alcançar um nível crítico para garantir que o tempo de entrega não prejudique o ritmo produtivo do negócio.

No que se refere à análise de compliance, o time de compras e procurement precisa garantir que o fornecedor atende às regulamentações locais, nacionais e internacionais, de acordo com o caso.

Essa avaliação acontece a partir da solicitação de documentos e certificados que comprovem o status legal da empresa fornecedora, como alvarás de funcionamento e certidões negativas.

Dica! Aprimore essa atividade com as orientações do artigo: "Gestão de riscos de fornecedores: TUDO sobre como mitigar ameaças!"

3. Estabelecer uma boa comunicação e criar um relacionamento estratégico

Estabelecer uma boa comunicação desde os primeiros contatos é essencial para construir um relacionamento estratégico com os fornecedores.

Para chegar a esse resultado, defina canais de conversação oficiais que atendem bem tanto seu time de compras quanto o fornecedor, a exemplo de soluções digitais como Slack e Google Meet.

Se o fornecedor estiver em outro país, preste atenção a detalhes culturais, às diferenças de idioma e ao fuso horário para evitar desentendimentos e ruídos na comunicação.

4. Acompanhar o desempenho dos fornecedores

O acompanhamento do desempenho dos fornecedores é uma das melhores maneiras de mitigar os riscos em mercados emergentes. Afinal, por meio dessa atividade é possível, por exemplo:

  • confirmar o cumprimento das cláusulas contratuais durante a validade da parceria comercial;

  • monitorar mudanças no fluxo de trabalho da empresa contratada que sugerem a realização de práticas ilícitas; 

  • garantir o nível de qualidade do início ao fim do contrato.

A avaliação da performance dos fornecedores pode acontecer por meio de ferramentas e recursos como:

  • indicadores (a exemplo do prazo de entrega e taxa de devolução);

  • auditorias regulares;

  • feedback contínuo, tanto para fazer apontamentos quanto para receber e usar com base para melhorias.

5. Usar as ferramentas tecnológicas certas

Usar uma boa plataforma de SRM (Supplier Relationship Management) é a melhor maneira de realizar a gestão de fornecedores. O motivo é que a ferramenta automatiza processos como homologação, recebimento e análise de documentos e avaliação de riscos.

Além disso, gera dados que ajudam a embasar decisões de escolha e contratação de fornecedores. Dessa forma, você e seu time de compras e procurement têm menos chances de fazerem opções erradas. 

Assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e entenda melhor o que é um SRM.

Como a Linkana ajuda a gerenciar fornecedores em mercados emergentes?

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