Compras
Sourcing e procurement: quais as principais diferenças?
Ter processos de sourcing e procurement bem definidos e articulados é fundamental para alcançar os resultados financeiros esperados na sua empresa, a partir de uma dinâmica precisa de abastecimento de insumos e contratação de serviços.
Apesar de ambos fazerem parte do departamento de compras, essas metodologias têm papéis distintos e essenciais para um negócio obter insumos e matérias-primas de qualidade, no menor tempo possível e com o melhor custo-benefício.
Em geral, os setores de sourcing e procurement das grandes instituições trabalham de maneira interligada, já que os dois lidam diretamente com o relacionamento com fornecedores. Porém, é vital saber suas diferenças para criar uma estratégia efetiva de compras.
Resumidamente, o primeiro conceito se refere a todas as atividades voltadas para busca de fornecedores qualificados para atender às necessidades de abastecimento de uma empresa.
Já o segundo tem uma abordagem mais ampla, indo de ponta a ponta do fluxo que compõe a cadeia de suprimentos de um negócio.
Neste artigo você confere, em detalhes, o que é sourcing e procurement, quais são as principais diferenças e como a sua empresa pode tirar o melhor proveito desses métodos de trabalho utilizando a tecnologia a seu favor!
O que é sourcing?
O nome sourcing significa compra ou aquisição de um bem ou serviço. Apenas por essa definição já conseguimos ter uma ideia de que essa área lida diretamente com a busca por fornecedores, com o objetivo de terem qualidade e oferecerem o melhor custo-benefício.
Para isso, esse setor tem como missão não só encontrar, mas também examinar e, eventualmente, adquirir materiais de fornecedores.
Cabe a essa área analisar aspectos mais pontuais, que também são fundamentais para o bom funcionamento da supply chain, e isso inclui pesquisa, avaliação, negociação e contratação de fornecedores.
É a parte de sourcing que garante compras vantajosas para a empresa, sem deixar de lado a necessidade de atender também às necessidades dos contratados.
Assim, podemos dizer que essa parte da área de compras é a responsável por todos os elos da cadeia de aquisição de insumos e matérias-primas. Por meio desse conceito, é possível garantir o bom funcionamento da empresa, sem atrasos na produção e na entrega para o cliente final.
Responsabilidades da área de sourcing
Para definir quais são os melhores parceiros comerciais, é feita uma extensa pesquisa de mercado, cotação de preços, avaliação daqueles que são mais confiáveis e que possuem os prazos mais adequados.
Nesse processo, o sourcing procura especialmente por:
qualidade do material;
custos;
ofertas disponíveis no mercado;
mínimo pedido necessário.
Já os fatores internos analisados e levantados são:
necessidade da empresa;
especificação dos materiais;
qualidades necessárias dos produtos dos fornecedores.
O sourcing costuma estar inserido na estratégia de procurement, sendo essencial para encontrar o equilíbrio entre qualidade e preço de materiais e insumos, além de economizar recursos.
Esse conceito também é o responsável por identificar as novas tendências do mercado, de matérias-primas, de demandas dos clientes e outras necessidades da companhia.
O que é strategic sourcing?
Inserido nesse contexto está uma estratégia denominada strategic sourcing, que significa compras estratégicas. Trata-se de uma metodologia que ajuda a embasar as decisões de aquisição de uma empresa, por meio de uma visão mais ampla de todo o cenário de abastecimento.
No strategic sourcing, por exemplo, em vez de apenas comprar um determinado item porque é necessário para a continuidade das atividades, avalia-se todos os possíveis impactos que esse bem pode gerar para o negócio.
No caso, estamos falando de questões como perdas financeiras em médio e longo prazo, elevação de custos por necessidade de armazenamento dos insumos e matérias-primas, entre outros.
Entre os benefícios de um strategic sourcing bem executado, estão:
diminuição dos custos das operações;
realização de aquisições mais assertivas;
agilidade nas aquisições;
diversificação das propostas;
ampliação das atividades de compras.
As etapas do processo de sourcing
As etapas de um processo de sourcing costumam variar conforme o porte, o segmento, o volume e a frequência de compras feitas pela empresa. Todavia, em linha gerais, essa dinâmica tende a seguir as seguintes fases:
identificação das necessidades do negócio: principalmente para evitar compras desnecessárias que levam a gastos extras, ou desabastecimento que afeta o fluxo produtivo do negócio;
pesquisa de mercado: processo que pode ser feito por meio de documentos como RFI (Request for Information ou Pedido de Informação), RFP (Request for Proposal ou Solicitação de Proposta) e RFQ (Request for Quotation ou Solicitação de Cotação);
construção da estratégia: estruturando-a de forma estratégica, o que significa não apenas garantir o abastecimento, mas analisar quanto as compras feitas podem potencializar a lucratividade do negócio e gerar mais valor para as soluções comercializadas;
seleção de fornecedores: buscando encontrar e contratar empresas fornecedoras considerando não apenas o preço (preferindo as que cobram menos), mas aquelas que oferece o melhor custo-benefício, sem comprometer a qualidade;
gestão de fornecedores: por meio do acompanhamento do desempenho desses parceiros comerciais, a fim evitar riscos ao longo do relacionamento comercial, como de desabastecimento, financeiros, jurídicos e reputacionais.
Dica! Entenda detalhes da segunda etapa do processo de sourcing lendo o artigo: "RFI, RFP e RFQ: quais as diferenças e quando usar cada uma?"
O que é procurement?
Procurement significa adquirir. No meio corporativo, é a maneira estratégica de enxergar o processo de compras e aquisições, que envolvem diversas atividades para garantir uma perfeita gestão dos recursos externos que uma empresa precisa para funcionar.
Por meio de sistemas e processos, a área de procurement de um negócio busca organizar e padronizar informações, e ainda analisar métricas para tornar as decisões de fornecimento melhores e mais assertivas.
Por esse motivo, também cabe a esse setor garantir o bom relacionamento com os fornecedores, já que realiza os processos de registro de compra e do histórico desses parceiros comerciais, além de analisar fatores das empresas terceirizadas que contribuam para obter vantagens competitivas para o negócio.
Essa área ainda realiza a gestão financeira das transações com fornecedores, analisando, por exemplo, a qualidade de entrega, a variação de preços e a quantidade de compras por períodos de sazonalidade.
Qual o objetivo e benefícios de procurement?
No caso de procurement, o objetivo é aumentar o impacto positivo da relação com os fornecedores. Isso é feito por meio do estabelecimento de diretrizes para uma parceria comercial eficaz.
Além disso, são papéis de procurement adquirir ou licitar produtos e serviços e tudo que envolve o planejamento das compras, a negociação de preços, a efetivação da transação comercial, inventário de itens, controle e armazenamento das matérias-primas e insumos.
Inclusive, uma das primeiras diferenças entre sourcing e procurement, é que esse segundo conceito é mais amplo, pois vai de uma ponta a outra da cadeia de suprimentos, desde o estabelecimento dos pedidos com cada fornecedor até o follow up.
Entre os benefícios de um procurement bem implementado estão:
otimizar o tempo de produção;
promover a transparência nos processos;
diminuir erros relativos às compras;
evitar possíveis prejuízos decorrentes de falhas.
Principais responsabilidades da área de procurement
Uma estratégia sólida de procurement também é necessária para que as operações funcionem perfeitamente dentro da empresa. Afinal, sem acesso a matérias-primas, insumos e serviços não é possível manter a produção a todo vapor.
Antes de produzir, é preciso ter os materiais requisitados. Por isso, procurement é basilar para a supply chain e essencial também para evitar desperdícios ou falta de recursos.
Um bom procurement é responsável por:
reconhecer as necessidades do negócio a curto e longo prazo;
criar requisições de compras;
revisar essa requisição;
negociar contratos;
requerer cotações;
aprovar orçamentos;
receber insumos;
fazer auditoria do que foi recebido, para avaliar se está tudo correto;
pagar fornecedores;
manter arquivos e históricos das transações.
Leia também: "Procurement manager: quais são as funções desse profissional?"
Exemplos práticos das funções de procurement no setor de compras
Para ficar mais claro o entendimento sobre o que é procurement, separamos algumas das principais atividades realizadas nessa área. Veja!
Registro de compras
A maior diferença entre sourcing e procurement é que o segundo conceito gerencia as transações realizadas com os fornecedores. Registrando, portanto, todos os pedidos e o histórico de operações com esses parceiros.
A partir do registro de compras e de contratos, que o procurement avalia a quantidade comprada a cada mês ou estação do ano, variações de preços e qualidade das entregas.
Esse processo deve ser feito por meio de sistemas inteligentes que integrem dados e forneçam indicadores de desempenho. Assim, essa dinâmica fica muito mais rápida e estratégica.
Recebimento de pedidos
Como que o procurement consegue analisar métricas da qualidade de entrega dos fornecedores? Porque é esse setor que recebe os pedidos realizados e confere se estão dentro dos critérios estipulados por contrato, tais como a quantidade, a qualidade, os extravios e o cumprimento de prazos.
Mais uma vez, o uso de ferramentas digitais contribui para a excelência desse processo.
Pois, além de coletar e conectar dados, o sistema consegue analisar se houve o cumprimento de todos os requisitos determinados nos contratos.
Análise de fatores externos
Outra função do procurement é avaliar alguns aspectos dos fornecedores que ajudem a melhorar a competitividade corporativa. Quanto mais os fornecedores adotam processos sustentáveis, melhor será a reputação da empresa que vende os produtos e os serviços para os clientes finais.
E quais são esses requisitos? Confira:
ambientais: o fornecedor possui tecnologia verde, economiza recursos naturais e reduz o seu impacto no meio ambiente? Quais são as regras de sustentabilidade determinadas pela empresa ao contratar empresas terceirizadas?;
sociais: qual o impacto social que o fornecedor tem na comunidade que se relaciona? Como o parceiro reduz o impacto social, como excesso de barulho no local da sua fábrica? Quais são as condições de trabalho oferecidas aos seus colaboradores? Quais são as normas de segurança adotadas?;
tecnológicos: seu fornecedor utiliza softwares que integrem dados com as empresas compradoras?
Assim, podemos adiantar que uma das principais diferenças entre sourcing e procurement é a quantidade de ações realizadas por cada um deles.
O procurement tem uma visão geral e mais estratégica da logística de forma mais ampla, também estabelece regras entre a relação da empresa com os fornecedores.
Essas, por sua vez, incluem todos os processos, que vão desde a elaboração de contratos até ao recebimento de pedidos.
Entre outras responsabilidades do setor, destacamos mais algumas:
criação de mecanismos flexíveis para contratos;
padronização de processos para garantir um ciclo de compras eficiente e coordenado.
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Quais são as principais diferenças entre sourcing e procurement?
A confusão que muitas pessoas fazem entre sourcing e procurement se deve ao fato de que, normalmente, esse é o nome do departamento de compras em companhias estrangeiras.
Além disso, como você deve ter percebido, ambos lidam diretamente com o relacionamento com fornecedores e atuam no processo de terceirização de insumos e matéria-prima.
Apesar de estarem intimamente conectados e serem fundamentais para o sucesso e longevidade da sua organização, há algumas diferenças elementares entre sourcing e procurement.
A primeira delas é que sourcing é essencial para procurement, fazendo parte dessa segunda estratégia, que é maior e lida com mais demandas.
Algumas outras distinções estão listadas abaixo.
Sourcing:
encontra, avalia e contacta fornecedores, mantendo uma cadeia de parceiros comerciais que satisfaça as necessidades da empresa;
constrói e administra essa cadeia de suprimentos;
busca alternativas e tendências para pesquisar por novos fornecedores;
foca na relação com parceiros e na mitigação de riscos relativos a custos, qualidade do serviço e prazos.
Procurement:
envolve diretamente a aquisição de insumos e serviços necessários para a organização;
alavanca a supply chain e garante um fluxo constante de insumos e suprimentos para a instituição;
se preocupa com o funcionamento das cadeias de suprimentos já criadas;
lida diretamente com as compras e aquisições, mas atua também na mitigação de riscos de maneira mais abrangente ao avaliar a responsabilidade social dos fornecedores, por meio dos requisitos éticos e estabelecimento de políticas de monitoramento necessárias.
Como sourcing e procurement podem coexistir?
Na verdade, sourcing e procurement não se limitam à coexistência, pois estão interligados, se complementando e se tornando essenciais para um processo de compras dinâmico e bem-sucedido.
Ao adotar esses conceitos verá, por exemplo, que sourcing identifica os melhores fornecedores, enquanto procurement finaliza a compra.
Por isso, a coexistência de sourcing e procurement gera vantagens como:
definição de um processo de compras mais eficiente;
aprimoramento da gestão de riscos;
identificação mais precisa do melhor custo-benefício e qualidade;
construção de um relacionamento mais sólidos e estratégico com os fornecedores;
diminuição de gastos;
melhor aproveitamento dos recursos financeiros da empresa.
Quais as diferenças entre e-sourcing e e-procurement?
Outra diferença entre esses conceitos que você precisa entender é referente ao que é e-sourcing e e-procurement, que consiste nas versões digitais desses processos e no uso de soluções tecnológicas para realizá-los.
No caso, o e-sourcing é um sistema que otimiza e automatiza todas as atividades relacionadas a esse conceito, como escolha do fornecedor ideal, negociação e contratação.
Já o e-procurement é mais amplo, e inclui também o gerenciamento de todo o ciclo de vida das aquisições após a seleção do fornecedor.
Assim, a principal diferença entre esses sistemas está nas funcionalidades oferecidas e dos objetivos de uso na gestão de compras da empresa.
Sobre esse tema, não deixe de conferir o artigo: "Descubra o que é e-sourcing, suas vantagens e como aplicar na empresa"
Como a tecnologia pode ajudar o departamento de compras?
É possível que a sua empresa opte por trabalhar apenas com sourcing, ou outsourcing no caso da terceirização de insumos, ou apenas com procurement.
Em qualquer um dos casos, os papéis de todos esses conceitos devem estar contemplados pelo departamento de compras e funcionando de maneira eficaz.
Afinal, sourcing precisa das informações de procurement para gerenciar a relação com fornecedores e determinar se um vínculo comercial deve continuar existindo ou não, a partir da performance avaliada ao longo do tempo.
Nesses processos, a tecnologia tem um papel imprescindível para agilizar, otimizar e tornar mais eficazes os trabalhos e funções de sourcing e procurement.
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O uso desse software traz benefícios, como:
redução de custos;
mitigação de riscos;
diminuição do tempo de homologação;
redução da carga operacional;
estruturação de governança;
integração de áreas e rotinas;
visibilidade e controle do processo de aprovação de fornecedores.
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