Compras
O que é e como funciona o smart sourcing?
O termo smart sourcing pode ser traduzido como fornecimento inteligente. Seu contexto, na prática, diz respeito a uma estratégia de contratação de fornecedores e aquisição de insumos para uma empresa de uma forma mais satisfatória e que resulte na redução de custos.
Um dos principais objetivos dessa abordagem é contribuir para que o negócio extraia o máximo possível dos serviços terceiros contratados, por meio de processos que incluem:
mapeamento e entendimento das necessidades da companhia;
avaliação mais profunda dos materiais e/ou serviços que precisam ser adquiridos;
características dos potenciais fornecedores.
Entre os resultados que podem ser adquiridos com o smart sourcing estão um melhor aproveitamento do orçamento destinado à supply chain, o aumento da eficiência do processo de compra, a mitigação de riscos, entre outros.
Mas para chegar a esses pontos positivos, alguns desafios precisam ser enfrentados. Confira agora quais são e como resolvê-los.
O que é smart sourcing e qual seu objetivo?
Smart sourcing pode ser definido como um processo de contratação de fornecedores e aquisição de insumos de forma mais eficiente e inteligente, visando aumentar a eficácia do setor de procurement de um negócio, de modo que isso beneficie seu crescimento como um todo.
Esse termo se tornou conhecido após a publicação do livro "Smartsourcing: Driving Innovation and Growth Through Outsourcing" — em português, "Smartsourcing: impulsionando a inovação e o crescimento por meio da terceirização" — escrito por Thomas Koulopoulos, CEO e fundador do grupo Delphi, braço de tecnologia e gestão da Perot Systems, em 2006.
Ainda que a obra destaque a importância de as empresas terceirizarem a maioria das suas atividades principais, esse conceito pode facilmente ser adotado e implementado em uma cadeia de suprimentos.
O motivo é que a contratação de terceiros é parte natural desse setor, além de ser uma das mais delicadas do procurement. Se considerarmos os objetivos do smart sourcing, então, fica ainda mais fácil entender essa relação, que são:
possibilidade de avaliar melhor os custos internos provenientes da contratação de fornecedores e da aquisição de matéria-prima, insumos e serviços terceiros;
possibilidade de avaliar quanto os custos externos (a exemplo de taxas, gastos decorrentes de atrasos, entre outros relacionados) impactam no orçamento e até no faturamento da empresa;
chance de maximizar o custo-benefício das aquisições;
oportunidade para aproveitar melhor o orçamento destinado para procurement;
oportunidade de melhorar a qualidade dos itens adquiridos.
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Quais são os benefícios do smart sourcing?
Os próprios objetivos de uma estratégia de fornecimento inteligente já dão uma boa ideia de quais benefícios podem ser obtidos.
Mas para deixar as vantagens dessa forma de atuação mais clara, listaremos agora as que mais se destacam, que são:
aumento da eficiência das etapas de compras e da gestão de fornecedores;
diminuição dos custos operacionais;
melhor aproveitamento da receita separada para esse setor;
melhor conhecimento do mercado de fornecimento;
melhor mitigação de riscos.
Quais são os principais desafios dessa abordagem e como resolvê-los?
Mesmo com todos esses pontos positivos, é bem importante destacarmos que existem alguns desafios que precisam ser superados para alcançá-los. Basicamente, a maioria deles está relacionado a um ponto em comum: não utilização da tecnologia certa.
Com a adoção de uma solução tecnológica adequada é possível resolver desafios como:
falta de integração dos processos de procurement;
descentralização das informações sobre os fornecedores;
dificuldade de comprovar a veracidade dos documentos apresentados pelos terceiros;
realização manual de atividades pertinentes a esse setor, a exemplo da homologação e da avaliação de desempenho dos fornecedores.
Com o software de gestão de fornecedores da Linkana, por exemplo, você tem uma gestão de terceiros totalmente centralizada, inteligente e orientada a dados.
Além de ajudar a resolver todos os desafios que acabamos de citar, com essa ferramenta a sua empresa consegue, por exemplo.
analisar dados públicos e de risco;
automatizar e otimizar a etapa de homologação;
realizar uma gestão mais eficiente da sua base ativa;
fazer a avaliação de performance dos fornecedores;
realizar a análise de gastos;
coletar e validar automaticamente informações de terceiros;
solicitar também automaticamente dados aos fornecedores.
Como criar uma estratégia de fornecimento inteligente?
Ter uma boa ferramenta à disposição é um dos primeiros passos para criar uma estratégia de fornecimento inteligente. No entanto, a escolha desse recurso tecnológico é apenas uma parte da construção de um plano voltado para esse fim.
Dessa forma, para a criação de uma estratégia de smart sourcing realmente completa, é preciso também:
identificar as reais necessidades de insumos e serviços da empresa;
definir as fontes de suprimento;
realizar boas pesquisas de mercado;
iniciar o processo de contratação.
Identificar as reais necessidades de insumos e serviços da empresa
Para a obtenção de um fornecimento inteligente, é essencial considerar que a identificação das necessidades de insumo e de serviços terceiros de uma empresa não deve se limitar ao atendimento dos pedidos feitos por seus departamentos.
A ideia é, por exemplo, alinhar essas solicitações ao que se tem disponível no estoque e tentar maximizar o poder de compra, de modo que o dinheiro seja mais bem aproveitado e que esse investimento gere retornos realmente positivos para o negócio, considerando critérios como qualidade e custo-benefício para redução de gastos.
Definir as fontes de suprimento
O passo seguinte é definir as fontes de suprimento, que nada mais é que identificar potenciais fornecedores para atender as demandas anteriormente identificadas.
Quanto a isso, é preciso considerar de uma maneira realmente aprofundada questões como preços praticados, localização geográfica, prazos de entrega e demais pontos que podem afetar o fluxo da empresa se forem comprometidos.
Realizar boas pesquisas de mercado
Para atender o passo anterior, realizar uma boa pesquisa de mercado é essencial. Nessa etapa, é fundamental considerar pontos como opiniões de outros contratantes, porte do fornecedor, capacidade de atendimento, atendimento de leis e regras, entre outros relacionados.
Iniciar o processo de contratação
Tudo isso termina com a escolha dos fornecedores e o início do processo de contratação que, entre outros pontos, inclui o recolhimento e a verificação de uma série de documentos.
Como dissemos, o uso de um software específico para essa área otimiza etapas, diminui as chances de erros, aumenta a produtividade e ainda gera uma fonte importantíssima de dados que podem (e devem) ser usados como base nas tomadas de decisão de supply chain.
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