Gestão de riscos

O que é mitigar riscos? Conceito, ferramentas e plano de mitigação

Written byLeo Cavalcanti

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January 29, 2022

January 29, 2022

January 29, 2022

O que é mitigar riscos para sua empresa? De modo geral, até mesmo a maneira que essa pergunta é respondida afeta as suas chances de sucesso, pois ela demonstra os principais valores institucionais que uma organização leva para suas operações diárias.

Mitigar é o mesmo que atenuar ou minimizar, riscos são possíveis ameaças inerentes a um empreendimento, com os quais ele precisa lidar para eventualmente atingir suas metas. Dessa forma, fica claro como a gestão de riscos é determinante para o sucesso ou fracasso de qualquer empresa.

Venha refletir sobre o conceito de mitigação de riscos, com o objetivo de conhecer as etapas de planejamento e aplicação dessa estratégia, além de discutir as ferramentas indicadas para vencer esse desafio e entender quais os tipos de riscos que precisam ser enfrentados. 

O que é mitigar riscos?

Podemos afirmar que mitigar riscos é criar uma estratégia de identificação, prevenção e atenuação de possíveis impactos para a atividade empresarial. 

Essa é uma tarefa essencial para qualquer organização, já que toda operação oferece oportunidades e ameaças. Todavia, para que se consiga aproveitar ao máximo as chances de lucro, é preciso suavizar os efeitos negativos que serão sentidos.

Ao conhecer os pontos de origem para esses contratempos, temos a possibilidade de antecipar e planejar ações, de modo a implementar soluções que transformam essa particularidade em uma das forças de uma empresa. 

Assim, os perigos para um negócio são conhecidos e mensurados com o máximo de antecipação, permitindo que a estratégia seja desenhada para superar cada adversidade.

Tipos comuns de riscos empresariais

Diante do que significa a mitigação de riscos, uma forma de iniciar o desenvolvimento da estratégia de gerenciamento é classificar as ameaças em categorias básicas

Dessa forma, é possível criar uma ordem de prioridade clara e delegar as responsabilidades internas de acordo com a área mais afetada por cada uma delas. Confira alguns exemplos de tipos de riscos comuns que podem servir de alvo para sua estratégia de gestão:

  • riscos operacionais: relacionados aos processos e operações diárias de uma organização, normalmente ligados à linha produtiva e de distribuição;

  • riscos financeiros: são aqueles que se referem ao faturamento e a saúde financeira de um negócio;

  • riscos fiscais: relativos ao recolhimento de tributos no ramo de atuação e de acordo com as esferas municipais, estaduais e federais;

  • riscos ambientais: com destaque para a sustentabilidade empresarial, riscos ambientais envolvem a preservação do meio ambiente;

  • riscos trabalhistas: ameaças que podem ser ocasionadas pelo descumprimento das normas regulamentadoras e convenções da legislação trabalhista;

  • riscos de terceiros: possíveis impactos negativos que tem sua origem fora de uma empresa, envolvendo principalmente os participantes da rede de fornecedores e cadeia de suprimentos;

  • riscos imprevisíveis: categoria adicional que se refere a ameaças que dificilmente poderiam ser previstas, mas que ainda assim necessitam de um plano de ação para controle de danos, como foi o caso da pandemia da covid-19, por exemplo.

Quais ferramentas ajudam a mitigar riscos?

Para que essa estratégia seja bem-sucedida, também é importante contar com as ferramentas certas para o trabalho. 

Com o passar dos anos e o avanço da transformação digital nas empresas, as opções disponíveis têm grande predominância entre as tecnologias inteligentes, ainda assim, certos hábitos consolidados ainda se mantêm eficientes e úteis para a mitigação de riscos. Veja alguns exemplos:

Matriz de Risco

Vamos começar com uma dessas ferramentas já consolidadas, que é a matriz de riscos. Basicamente, é uma forma de análise e classificação das ameaças de acordo com os eixos de probabilidade e impacto.

A probabilidade é, como se espera, a chance que uma possível ameaça tem de se tornar realidade ao longo das operações da empresa, o que pode ser previsto ao mapear o fluxo produtivo. Já o impacto tem como base a mensuração do possível prejuízo financeiro que esse evento traria.

Em cada um desses eixos, vamos atribuir os níveis de criticidade, da seguinte forma:

ProbabilidadeImpacto0 - Improvável0 - Nulo1 - Pouco provável1 - Baixo2 - Possível2 - Médio3 - Muito possível3 - Alto

Dessa forma, quanto maior a pontuação, mais alto aquele efeito deverá estar na lista de prioridades no plano de gestão de riscos, contendo as formas de mitigação que serão adotadas.


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Big Data

Começando com as novas tecnologias, temos o conceito de Big Data, que é amplamente aplicado na análise de compliance, por exemplo. Com ele, é possível coletar e processar um volume excepcional de dados, de diferentes tipos, em uma velocidade nunca antes vista, o que é facilitado por mecanismos de automação.

E-procurement

O processo de aquisição de suprimentos e serviços por meio de dispositivos eletrônicos é chamado de e-procurement, representando um grande avanço nas relações B2B. 

De modo geral, softwares de e-procurement tornam o trabalho de compra de suprimentos, essencial para uma operação, em uma estratégia muito mais garantida e ágil. No entanto, é preciso certificar que a mitigação de riscos esteja presente nesse processo.

Qualificação de fornecedores

Para fechar as ferramentas essenciais para mitigação de riscos, podemos citar o processo de qualificação de fornecedores, que envolve etapas analíticas pautadas pelo compliance, servindo para criação de uma rede de parceiros homologados, aptos a atender a demanda da empresa de forma confiável e segura.

Para conferir o funcionamento dessas ferramentas e conduzir a gestão de riscos na sua empresa, você pode contar com a Linkana. Nossa plataforma oferece análise automatizada de dados públicos e diversos recursos para avaliação de compliance e gestão de fornecedores.

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Como criar um plano de mitigação de riscos para empresas?

Sabendo o que é mitigar riscos, o próximo passo é elaborar um plano de execução dessa estratégia, algo essencial devido à natureza preventiva que ela apresenta. Veja o passo a passo:

  1. Mapeamento de riscos: etapa inicial onde são levantadas a maior quantidade possível de ameaças a operação de uma empresa;

  2. Classificação de ameaças: elas são posteriormente classificadas de acordo com a área afetada e o tipo de risco;

  3. Implementação da matriz de riscos: é elaborada a matriz de risco, classificando cada item de acordo com a probabilidade e impacto;

  4. Ações de mitigação: utilizando ferramentas como Big Data, E-procurement e Qualificação de Fornecedores, é elaborado um plano de ações de mitigação, direcionado a minimizar os efeitos de cada uma das ameaças previstas, seguindo da mais importante para a menos importante;

  5. Desenvolvimento de cultura de compliance: a fim de garantir a longevidade da estratégia, a empresa deve se preocupar em difundir a cultura de compliance nas estruturas internas e relacionamentos externos da organização;

  6. Monitoramento de riscos: mesmo com ações de mitigação implementadas, os riscos ainda não se tornam impossíveis, por isso, é essencial monitorar constantemente seu status.

Qual a importância da mitigação de riscos?

Além de saber o que é mitigar riscos, também precisamos definir o que faz essa estratégia ser algo tão importante. 

No geral, ela tem o potencial de garantir a segurança e competitividade de uma organização perante o mercado, permitindo correr riscos calculados, enquanto minimiza seus efeitos e aproveita ao máximo as oportunidades que se apresentam.

Por outro lado, também vemos que mitigar riscos pode agregar valor a um empreendimento, criando parcerias mais vantajosas com fornecedores fidelizados, além de atrair mais e mais investidores.

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