ESG
ICO2: como funciona esse índice e por que ele é tão importante?
O ICO2, Índice de Carbono Eficiente, é um índice que demonstra o comprometimento das empresas brasileiras participantes do IBrX 50 na Bolsa de Valores, com a realização de ações voltadas para a redução da emissão de gases de efeito estufa decorrentes de suas atividades econômicas.
Um dos principais objetivos com esse indicador é mensurar a adoção de práticas transparentes e específicas para a estruturação de uma economia nacional de baixo carbono.
Assim, o ICO2 incentiva essas companhias a calcular, monitorar e divulgar suas emissões, de modo que os comportamentos corporativos se mostrem alinhados a bons princípios ambientais.
Quer saber por quais motivos esse índice se tornou um rating ESG tão importante para investidores, consumidores, e outros agentes relacionados? Uma das principais razões é que as empresas precisam se comprometer com o efeito que as suas atividades causam na natureza e buscar formas de mitigar, ou mesmo eliminar, esses impactos.
Quando firmam o compromisso, além de ajudar o meio ambiente, as organizações melhoram o relacionamento com clientes e parceiros de negócio, tornam-se marcas mais interessantes para possíveis investidores e, por consequência, elevam seu potencial de venda e de lucratividade.
Com isso em mente, siga a leitura deste artigo e confira, agora, o que é o ICO2 e por que você deve se atender aos ratings ESG na gestão da sua empresa.
O que é Índice de Carbono Eficiente (ICO2)?
ICO2 é a sigla para Índice de Carbono Eficiente. Trata-se de um índice que avalia o desempenho de companhias brasileiras no que se refere à emissão de gás carbono e a práticas voltadas para sustentabilidade que contribuem para diminuir esse volume.
Desenvolvido pela B3, Bolsa de Valores do Brasil, em parceria com o BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, esse índice é formado pelas ações de empresas participantes do IBrX 50. Este é o indicador de desempenho médio da cotação dos 50 ativos com maior representatividade e negociabilidade do mercado de ações nacional.
Na prática, significa que, para ser mensurada pelo ICO2, a companhia precisa, primeiro, fazer parte do IBrX 50. Para tal, deve atender a uma série de regras e procedimentos descritos no Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da B3.
Apenas para você ter uma ideia das exigências para compor esse índice, não são aceitas empresas que estão em:
regime especial de administração temporária, intervenção;
negociação em alguma das situações especiais descritas no manual;
recuperação judicial ou extrajudicial.
Como funciona o Índice de Carbono Eficiente (ICO2)?
O ICO2 funciona considerando o nível de eficiência das organizações participantes quanto à emissão de gases de efeito estufa que suas atividades econômicas geram. Ele também avalia o free float total (ações livres para negociação no mercado) de cada uma dessas companhias.
Para ser mensurada por esse índice, a empresa interessada precisa aderir formalmente a ele e à iniciativa que o respalda, ou seja, à transparência de boas práticas relacionadas à gestão eficiente de emissão de gás carbônico.
Uma vez fazendo parte desse indicador, é obrigatória a apresentação de informações extraídas do inventário anual de dados provenientes do gerenciamento da emissão de gases de efeito estufa. Esse documento, por sua vez, precisa estar alinhado ao grau de abrangência e aos prazos definidos para o índice em questão.
Aqui, vale destacarmos que o Índice de Carbono Eficiente é um tipo de índice de retorno total. Seu objetivo é apontar as variações de preços das ações que o compõem e, principalmente, o impacto gerado pela distribuição de lucros por parte das empresas emissoras em relação ao resultado desse índice.
Sugestão! Aproveite e leia também: "Relatório ESG: o que é, qual a importância e como elaborar?"
Qual a importância dos ratings ESG para as empresas?
O CO2, ou gás carbônico, é o principal responsável pelo desequilíbrio do efeito estufa no nosso planeta. Esta condição leva ao aumento geral da temperatura na Terra.
Apesar de ser naturalmente produzido pela respiração de pessoas, animais e organismos vivos e pela decomposição de seres, além de outras origens, é a emissão excessiva em decorrência da intervenção humana que preocupa.
Processos industriais, agropecuários, queima de combustíveis fósseis como petróleo e gás natural, desmatamento e queimadas são apenas alguns exemplos de práticas corporativas que levam ao excesso de CO2 e, consequentemente, ao aquecimento global.
Como resultado, alguns dos efeitos negativos que podem ser observados são:
extinção de espécies da fauna e da flora;
aumento da poluição do ar;
alterações climáticas;
derretimento de calotas polares;
intensificação de fenômenos naturais, como enchentes, tsunamis e furacões;
entre outros.
A fim de evitar cenários como esses, que afetam a todos, é esperado que as empresas adotem medidas que garantam que suas atividades econômicas sejam realizadas de forma a mitigar a emissão de gases de efeito estufa.
Aqui, entram em cena os ratings ESG, que ajudam a acompanhar o grau de comprometimento e aderência das companhias com boas práticas ambientais, sociais e de governança.
Dica! Sobre esse assunto, vale a leitura do artigo "Por que os Ratings ESG se tornaram tão importantes para as empresas?, que aponta detalhadamente a relevância dessa mensuração e o quanto ela pode afetar seu negócio. Não deixe de conferir!
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Por que e como consultar ratings de sustentabilidade de fornecedores?
Para que a sua empresa seja realmente considerada sustentável e comprometida com ações que protegem o meio ambiente e as pessoas, é fundamental que todos os seus processos estejam alinhados a esse propósito.
Em resumo, não basta o seu negócio adotar boas práticas ESG se os seus parceiros não atuarem da mesma forma.
A rede de abastecimento é um ótimo exemplo de agentes que fazem parte da sua dinâmica corporativa. Nesse contexto, eles precisam estar alinhados aos pilares socioambientais e de governança adotados.
Por conta disso, durante a etapa de avaliação de fornecedores, é bastante indicado analisar o rating ESG daqueles que pretende trazer para a sua base. Esse mesmo cuidado deve ser mantido na fase de avaliação de desempenho das empresas fornecedoras já contratadas, a fim de confirmar se seguem atendendo a esse princípio.
Uma maneira rápida e eficaz de fazer o processo é contando com softwares de gestão de fornecedores que fazem essa verificação automaticamente, como é o caso do sistema da Linkana.
Como a Linkana ajuda a verificar ratings ESG?
Entre as diversas funcionalidades oferecidas pelo sistema da Linkana, está o Linkana ESG Rating, ferramenta de análise de riscos socioambientais e de governança que fornecedores podem trazer para sua companhia.
Por meio da análise de documentos, dados e informações apresentadas pelas próprias empresas fornecedoras, o Linkana ESG Rating faz a mensuração de risco automaticamente, dando mais respaldo para as suas tomadas de decisão.
Assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e confira mais detalhes do funcionamento dessa solução.
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