Economia Inclusiva

Economia inclusiva: como usá-la a seu favor?

Written byLeo Cavalcanti

Written byLeo Cavalcanti

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July 26, 2022

July 26, 2022

July 26, 2022

Na última década, a economia inclusiva se revelou uma alternativa de sucesso para muitas empresas, visto que sua  ideia é melhorar o bem-estar entre as pessoas, reduzindo custos e escassez. Ou seja, essa prática se mostra relevante no nosso País, pois ela traz nova cultura que incentiva a igualdade. 

Uma pesquisa feita pela CNI mostra que 76,5% das indústrias desenvolvem algum tipo de economia inclusiva, embora a maioria não saiba que as atitudes se enquadram nesse conceito. Iniciativas como otimização de processos, uso de insumos circulares e recuperação de recursos estão entre as mais aplicadas.

De fato, ela engloba diversas ações, como a solidariedade, resiliência e colaboração entre as empresas.

Ficou curioso? Não se preocupe, aqui vamos explicar sobre a definição de economia inclusiva, suas vantagens e como funciona. Continue com a gente!

O que é economia inclusiva?

Economia inclusiva é um modelo financeiro que visa criar oportunidades de negócios para a sociedade em geral. O seu objetivo é reduzir os gastos, aprimorar o bem-estar humano e contribuir para uma economia mais igualitária.  

Relacionado à inclusiva, surgiu o termo "economia verde", que complementa a ideia de promover o bem-estar econômico, ambiental e social.

A definição do nome ocorreu como oposição à "economia marrom", que explora o capitalismo dos bens naturais sem se preocupar com o meio.

Logo, podemos caracterizá-la como a busca pela baixa emissão de gás carbônico, inclusão social e qualidade no uso dos recursos.

Pois bem, a economia verde foi aceita pela comunidade internacional a partir da Eco-92 (a famosa Rio-92). Após a conferência, a expressão se popularizou e começou a ser empregada na execução de políticas públicas e privadas ligadas à responsabilidade socioambiental.

Nessa junção, criou-se o nome economia inclusiva verde, estipulado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA ou UNEP, em inglês) como uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica. 

Saiba mais: Práticas ESG: por que adotá-las na sua empresa?

Qual a importância da economia inclusiva?

A economia inclusiva tem como premissa promover oportunidades para a sociedade, seja para melhorar a qualidade de vida, quanto para diminuir a desigualdade entre classes sociais e preservar os serviços ambientais.

Logo, ela busca incluir:

  • ofertas de empregos;

  • reciclagem;

  • consumo consciente;

  • energia limpa;

  • valorização da biodiversidade;

  • reutilização de bens.


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Como as empresas podem contribuir com a economia inclusiva?  

Como podemos perceber, a economia inclusiva é um modelo de negócio em que as organizações buscam unir fatores em prol de uma sociedade mais justa, isso engloba o assunto sustentabilidade.

Nesse quesito, estamos longe de ser um exemplo. Segundo uma pesquisa feita pelo grupo de investimentos RobecoSAM, dos 59 países avaliados, o Brasil está na 45ª posição no ranking de sustentabilidade. Um cenário bastante preocupante que mostra o quanto precisamos evoluir.

Diante desse panorama, especialistas têm buscado subsídios para tratar a repartição de renda como uma das soluções para a unificação da sociedade, e isso seria por conta da economia compartilhada.

Esse outro conceito tem como objetivo aproximar pessoas com interesses semelhantes em um único ambiente. Isso pode ser visto com uma espécie de colaboração, em que se cria relações de confiança.

Como colocar a economia compartilhada em prática?

Para colocar a economia compartilhada em prática, os gestores usam sistemas que avaliam os usuários, valorizando a integridade das transações.

Existem três tipos de sistemas integrados à economia compartilhada:

  • Mercados de redistribuição: realoca itens onde não são usados para ambientes que possam ter utilidade, como, por exemplo, a mudança de venda de artigos em lojas para brechós. A ideia é reduzir, reciclar e redistribuir;

  • Estilo de vida colaborativo: reúne pessoas com o objetivo de compartilhar bens, espaços e serviços;

  • Acesso a produtos e serviços: é quando um usuário paga para ter acesso a um produto ou serviço por determinado tempo, sem a ideia de comprá-lo e sim, de alugá-lo.


Além da economia compartilhada, é importante pensar na cultura da competição de livre mercado. 

Isso significa um modelo de negócios que ajuda a evitar a concentração de mercado em um único ambiente, o que garantirá oportunidades para mais concorrentes, assim, evitando o sufocamento das cadeias produtivas.

Por fim, as companhias devem estar de olho nos próprios processos de sustentabilidade. Isto é, será que a sua empresa está utilizando algum programa de compliance? Fornecedores sustentáveis fazem parte do seu time? O seu negócio optou pela diversidade de fornecedores?

É fundamental que esses e outros pontos sejam repensados para melhorar a economia inclusiva verde de qualquer região.


Como fortalecer a economia inclusiva na cadeia de fornecedores? 

Uma maneira de ter uma empresa mais conectada com a sustentabilidade e a diversidade é que ela possa se relacionar com diversos tipos de fornecedores. Mas sabemos que nem sempre é um processo fácil conhecer parceiros engajados na mesma causa ou que, de fato, são confiáveis.

Se você não consegue identificar se sua base é inclusiva, no caso reluta em dar mais oportunidades para fornecedores pequenos e inovadores, você deve usar a ferramenta de análise de Spend da Linkana.

Ao utilizar o Spend Analysis, baseado em dados confiáveis e relevantes, é possível planejar ações para reestruturar a sua companhia, e, assim, adquirir fornecedores eficientes na sua gestão. Assim, você pode analisar a diversidade de gastos com fornecedores em poucos cliques.

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