Compras

Dashboard de compras: o que é, importância e como criar

Written byLeo Cavalcanti

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July 14, 2024

July 14, 2024

July 14, 2024

Um dashboard de compras é um painel digital de controle que exibe, de forma compilada e visual, dados importantes sobre esse setor, os quais podem ser usados pelos gestores e profissionais dessa área para tomarem decisões mais assertivas, embasadas e estratégicas. 

Totalmente personalizável, cada departamento de uma empresa pode ter o seu próprio painel de bordo, como também pode ser chamada essa ferramenta.

No caso da área de compras e procurement, o painel de controle pode ser formado por diversos KPIs de compras, como:

  • custo de produtos;

  • savings;

  • lead time;

  • evolução do custo.

Um dos principais objetivos de um dashboard de compras é entregar para os gestores e seus colaboradores números relevantes que contribuam para aprimorar a estratégia desse setor, ajudando a alinhá-lo às metas da empresa.

Aqui, vale destacar que tomadas de decisão baseadas em dados geram resultados melhores e muito mais satisfatórios ao gerar embasamentos reais, e não pautados em suposições ou achismo.

Por isso, confira agora o que é um dashboard, como montar um voltado para a área de compras e quais são os principais indicadores de desempenho que vale a pena inserir no seu painel de controle. 

O que é um dashboard e para que serve?

Um dashboard é um painel visual que resume as principais métricas, informações e indicadores de um determinado setor da empresa. 

Com base nesse princípio, um dashboard de compras é um painel de bordo criado com dados específicos desse departamento, com o propósito de entregar informações para os gestores e seu time.

O intuito dessa ferramenta é permitir um acompanhamento rápido, simples e acessível do desempenho do setor, bem como gerar dados que servem de embasamento para decisões.

Um dashboard de compras ajuda a verificar, por exemplo:

  • metas que estão sendo alcançadas;

  • metas que não estão sendo alcançadas;

  • pontos de perdas financeiras;

  • quais produtos e/ou serviços estão demandando mais receita;

  • volume de compras em um determinado período, entre outros pontos.

Com informações como essas nas mãos fica muito mais fácil definir diretrizes para aprimoramento das estratégias, definição de fluxo de trabalho e outras melhorias.

Sobre isso, não podemos deixar de relembrar que a área de compras e procurement de uma empresa é um dos seus pilares de crescimento. Escolhas erradas nesse setor podem comprometer seriamente todos os processos da companhia.

Um período de desabastecimento, por exemplo, ainda que breve, afeta seriamente a linha de produção do negócio ou a entrega do serviço ao cliente final, impactando negativamente nesse relacionamento, na imagem da marca e, consequentemente, no faturamento.

Por isso, ferramentas como um dashboard são tão importantes para o dia a dia do departamento de compras.

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O que deve ter em um dashboard de compras?

Um dashboard de compras realmente eficiente e funcional é aquele que contém informações detalhadas e abrangentes sobre todo o ciclo de vida de aquisição de bens e/ou serviços de uma empresa. Por isso, idealmente, os dados devem ir desde a etapa de requisição até o pagamento do fornecedor.

Considerando as seções de dashboards de compras, alguns exemplos das que não podem faltar para montar um painel completo, são:

  • gastos por categoria: separando os produtos/serviços por grupos de acordo com a origem, característica, utilidade, setor requisitante, ou outro critério conforme o fluxo operacional do negócio;

  • gastos com fornecedor: apontando qual gera mais custos para a empresa, ajudando a identificar se é possível reduzir esse investimento;

  • total de pedidos feitos por período: podendo separar esse registro por semana, quinzena, mês ou outro intervalo, bem como por departamento;

  • status dos pedidos: apontando quais foram concluídos, quais não e em que fase da jornada de aquisição está cada um;

  • níveis de estoque: a fim de evitar compras a mais que aumentam os gastos, ou a menos que podem levar à ruptura;

  • templo de ciclo da compra: que é o período entre o recebimento da requisição até a entrega do produto/serviço e pagamento do fornecedor;

  • descontos e incentivos: percentuais de economia, que estão diretamente alinhado ao saving, que explicaremos melhor mais adiante;

  • comparação de gastos: realizando um paralelo entre períodos, dando uma visão de quais geraram mais gastos para o negócio e por quais motivos

  • conformidade: para monitoramento do atendimento de leis e normas por parte das empresas fornecedoras para garantir o compliance.

Aqui, é importante destacarmos que essas são sugestões de seções entre as que costumam ser mais usadas entre as empresas. Entretanto, essa é uma ferramenta totalmente customizável, que pode (e deve) ser adaptada de acordo com as necessidades do seu negócio.

Como fazer um dashboard de compras? 4 passos!

Existem diferentes maneiras de fazer um dashboard de compras, e o primeiro passo para isso é escolher a solução que servirá como base para a construção desse painel de controle.

Em seguida é preciso considerar qual o objetivo desse painel e quais indicadores serão utilizados. Questões como escolha de cores, layout e tipos de gráficos também precisam ser avaliadas.

Então, se pretende montar um painel como esse, sabia que os passos para fazer um dashboard de compras são:

1. escolher uma base de construção; 

2. definir o objetivo desse painel de controle;

3. selecionar os KPIs de compras;

4. determinar a parte visual.

Veja, a seguir, todos os detalhes sobre cada uma dessas etapas.

1. Escolher uma base de construção 

Entre as bases para construção de um dashboard, as que costumam ser mais utilizadas são:

  • Excel: editor de planilhas da Microsoft (com versão gratuita e paga);

  • Cyfe: plataforma online com modelos pré-criados (ferramenta paga);

  • Klipfolio: ferramenta online para criação de painéis de controle (solução paga);

  • Google Data Studio: ferramenta que transforma dados em relatório e painéis (gratuita);

  • Power BI: programa da Microsoft com soluções de análise de dados, elaboração de relatório e gráficos (com versão gratuita e paga).

Para escolher qual usar, você pode considerar questões como orçamento disponível, já que, conforme apontamos, algumas dessas ferramentas são pagas. 

Outros critérios podem ser o nível de conhecimento que o profissional responsável pela construção do dashboard tem sobre cada base, e a facilidade de uso dessas plataformas.

2. Defina o objetivo desse painel de controle

Basicamente, existem três tipos de dashboard. Por isso, o segundo passo da criação de um painel de controle consiste em identificar qual é a necessidade do setor de compras e elaborar um painel digital de controle compatível com essa carência.

Entre os modelos de dashboard que podem ser criados estão:

  • dashboard operacional: formado por métricas relativas às operações do negócio, permite acompanhar o desempenho dos processos organizacionais, por exemplo, atraso nas entregas; 

  • dashboard tático: composto por indicadores-chave de performance, contribui para as tomadas de decisão e para o alcance de objetivos;

  • dashboard estratégico: formado por KPIs que ajudam a embasar a definição de estratégias, apontando de maneira visual quais ações estão dando certo e quais não estão.

3. Selecione os KPIs de compras 

E já que estamos falando de KPIs, ou seja, sobre indicadores de desempenho em compras, o terceiro passo consiste em escolher quais abastecerão o dashboard que está sendo criado.

Entre os principais KPIs de compras que podem ser usados para essa finalidade, estão:

  • custo de produtos: aponta os gastos referentes a cada pedido realizado;

  • qualidade de produtos: permite avaliar se o padrão de qualidade pré-estabelecido para o item ou serviço foi atendido; 

  • precisão da compra: alinha quantidade em estoque ao volume que precisa ser adquirido;

  • lead time: mensura o tempo entre o envio do pedido ao fornecedor e a entrega do produto e/ou serviço por esse parceiro comercial;

  • qualidade das entregas: avalia se o fornecedor cumpre com os prazos de entrega determinados previamente;

  • evolução de custo: aponta os reajustes de preços e o reflexo dessa mudança na receita da empresa;

  • prazo de pagamento: equipara o valor e prazo de pagamento acordados com o fornecedor, ao valor e prazo de pagamento apontados ao cliente final;

  • performance de fornecedores: permite uma avaliação de desempenho dos fornecedores, mensurando pontos como preço, prazo, qualidade, entre outros;

  • savings: aponta economias que foram geradas em negociações feitas com determinado fornecedor.

Quanto ao saving de compras que acabamos de mencionar, é preciso destacar que compradores atualizados e engajados entendem que buscar esse critério a qualquer custo pode comprometer a qualidade do que é entregue e o relacionamento com os fornecedores.

Por evitar isso, é essencial equilibrar resiliência, inovação e diversificação na base de fornecedores.

4. Determinar a parte visual 

Por fim, deve-se pensar na parte visual do dashboard de compras. Quanto a isso, cores são muito bem-vindas e ajudam a identificar rapidamente os resultados.

Juntamente a esse recurso, é indicado estruturar um design visualmente simples, porém completo no que se refere às informações, além de intuitivo e de fácil leitura. Esse cuidado ajuda a evitar interpretações erradas ou dificuldade de encontrar os dados desejados.

O formato dos gráficos também podem refletir na análise. Por isso, escolha formas que tornem a identificação de resultados clara.

Quanto um dashboard de compras pode ser útil para sua empresa?

Essa ferramenta é bastante útil porque dá uma visão geral, e fácil de ser compreendida, de como está a evolução e os resultados de diversas etapas do processo de compras do negócio. 

Mesmo com uma visualização rápida, é possível obter informações importantes para embasar decisões, a exemplo de comprar ou não um determinado produto no momento em que a requisição de compras é recebida.

Veja, por exemplo, o que você encontra no dashboard do sistema da Linkana, voltado para a otimização da homologação de fornecedores, uma das principais etapas de um processo de compras eficiente e estratégico:

7 vantagens de um dashboard de compras

Apenas com esse exemplo, já dá para ter uma boa ideia do quanto essa ferramenta é útil e facilita o dia a dia do time de compras e procurement, não é mesmo?

Para deixar essa percepção ainda mais clara, confira as principais vantagens que podem ser obtidas com o uso de um dashboard de compras:

  1. identificação mais rápida de oportunidades de economia financeira: decorrente da verificação de quais departamentos gastam mais com compras e por quais motivos, por exemplo;

  2. aumento da eficiência da cadeia de suprimentos: por conta da identificação de gargalos operacionais e, até mesmo, de previsão de demandas;

  3. realização de negociações mais eficientes com os fornecedores: pois os dados ajudam a acompanhar a performance desses parceiros comerciais, bem como seus pontos fortes e fracos;

  4. aprimoramento da gestão de riscos: por conta do monitoramento mais preciso de indicadores, como os relacionados a perdas financeiras, desabastecimento, entre outros;

  5. melhor embasamento para tomadas de decisão: que passam a ser feitas a partir de dados analisados em tempo real;

  6. melhora da comunicação entre os departamentos: especialmente quando o dashboard de compras contempla dados financeiros, de estoque, vendas, entre outros;

  7. aumento da qualidade dos itens comprados ou soluções contratadas: condição que eleva a qualidade do que é entregue ao cliente final, melhorando a imagem da empresa, o relacionamento com os consumidores e gerando um importante diferencial competitivo.

Existe alguma solução que deixa o controle de compras mais simples?

Sim! Existem diversas ferramentas que podem ser usadas para melhorar o controle do processo de compras de um negócio. Elas vão desde sistemas voltados para gestão de estoque, até os direcionados para gerenciamento de gastos.

A etapa de homologação de fornecedor, por exemplo, pode ser feita com a ajuda do sistema da Linkana, lembrando que a contratação de empresas fornecedoras aptas e qualificadas é essencial para garantir um bom fluxo de compras e de abastecimento.

E a melhor maneira de descobrir se esses parceiros atendem todos os critérios necessários, é realizando uma avaliação precisa de cadastros e documentos.

Como a Linkana ajuda sua empresa?

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Assista a este vídeo com Leo Cavalcanti, CEO e cofundador da Linkana, e entenda o que é e como funciona um SRM.

Por que usar a nossa solução para homologar fornecedores?

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