Gestão de Fornecedores

Análise financeira de fornecedores: qual a importância e como fazer?

Written byLeo Cavalcanti

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May 1, 2023

May 1, 2023

May 1, 2023

Análise financeira de fornecedores é um processo que tem por objetivo verificar a saúde financeira de uma empresa fornecedora, a fim de mitigar os riscos inerentes a essa condição.

Em momentos econômicos de alta volatilidade, problemas financeiros nas organizações se tornam comuns. Em 2020, por exemplo, mais de 700 mil empresas fecharam as portas por conta do coronavírus, segundo reportagem do O Globo

Isso evidencia a importância de acompanhar de perto como está a parte monetária de toda a cadeia de fornecimento do seu negócio. 

Um fornecedor estratégico que fechar as portas, com certeza, acarretará em um impacto operacional enorme na sua empresa, uma ameaça que pode ser mitigada com uma boa análise financeira de fornecedores.

Com a evolução da tecnologia no mercado de compras, esse acompanhamento se torna cada vez mais fácil, barato e prático de ser feito. O que antes era visto como impacto estratégico alto, mas difícil de operacionalizar, hoje, se tornou acessível dentro da rotina de compras.

Neste artigo, falaremos sobre o que contempla essa análise, qual a importância, como realizá-la, o que incluir nesse processo, indicadores que devem ser usados, e muito mais.

Por isso, siga a leitura deste artigo, fique por dentro de tudo sobre esse tema, e proteja sua empresa adequadamente!

O que é análise financeira de fornecedores?

A análise financeira de fornecedores é um processo que tem por objetivo validar a saúde financeira das empresas fornecedoras contratadas ou em vias de ser.

Nesse tipo de análise, são consideradas quaisquer informações referentes à saúde financeira do fornecedor que podem impactar, de alguma maneira, o fluxo de abastecimento.

Dentre as informações solicitadas e analisadas, as mais comuns são:


  • avaliação de Score de Bureau de crédito;


  • consulta de dívidas protestadas e protestos;


  • certidões de regularidade tributária e trabalhista;


  • indicadores de demonstrativos financeiros


Quanto a isso, vale lembrar que, em todo processo de due diligence de fornecedores, vários aspectos são verificados, a fim de minimizar riscos inerentes aos serviços prestados e/ou produtos adquiridos. A análise financeira das empresas fornecedoras é um deles.

Qual a relevância de uma análise financeira na gestão de fornecedores?

Em um processo de análise financeira de fornecedores, os riscos de fornecimento ou riscos operacionais são as principais preocupações do comprador

Entre os principais motivos estão o fato que essas são ameaças que impactam no dia a dia da contratante e refletem em má qualidade, atraso ou flutuação de preço na entrega desse fornecedor. 

De acordo com Renan Rosauro, gerente sênior de procurement da BASF, “A análise financeira traz segurança no relacionamento. Segurança financeira vem se tornando um fator ainda mais relevante no processo de escolha de fornecedores dado que nos últimos anos, o mercado vem sofrendo com crises macroeconômicas e volatilidades altas, tanto para baixo como para cima.”

A incerteza da situação econômica do país impulsiona ainda mais a quantidade de risco gerada na relação de fornecimento entre empresas, tornando praticamente obrigatório esse acompanhamento próximo, visando manter a sustentabilidade da cadeia de fornecimento.

Com relação a isso, Renan ressalta: “Ultimamente, as demandas do mercado vêm variando mais do que o histórico. Além da macroeconomia, cada vez mais temos situações que são imprevisíveis, como o caso da pandemia. 

Há muita mudança de rumo e cada vez mais brusca. A preparação para esse tipo de cenário é essencial, de forma a garantir um rápido ajuste à nova situação. 

Sem saúde financeira é impossível gerir a volatilidade que há e garantir ou um ajuste rápido em frear o suprimento e ainda mais importante, em garantir um rápido retorno quando necessário.”

Outros pontos relevantes dessa análise

Além da redução do risco financeiro do fornecedor, um acompanhamento da saúde financeira desses também influencia em uma melhor política de supply chain finance

Essa boa prática ajuda a manter a sustentabilidade da cadeia de fornecimento, disponibilizando mais recursos para parceiros estratégicos. Como foi o caso da Renner, varejista do setor de roupas, que criou linhas de crédito para antecipar o pagamento de recebíveis, liberando R$400 milhões em crédito para evitar que seus fornecedores fechassem.

Somado ao risco de fornecimento, existem diversas ameaças trabalhistas que podem acontecer, caso o fornecedor seja um prestador de serviços para sua empresa. 

Quando uma empresa fornecedora vai à falência, e não consegue pagar seus deveres trabalhistas e fiscais, toda essa obrigação é repassada para o contratante

Na prática, isso significa que, caso seu fornecedor de serviços e/ou produtos não consiga pagar as dívidas trabalhistas, você terá que pagá-las por ele.

Como fazer uma análise financeira de fornecedores?

O primeiro passo para fazer a análise financeira de fornecedores é estruturar um processo para coleta dessas informações

O benefício da análise financeira vem do acompanhamento periódico das informações e de não fazer apenas uma vez. Dado isso, é importante parametrizar em sua ferramenta de gestão de fornecedores quais documentos você quer acompanhar e qual será a periodicidade.

Para estruturar esse processo, é importante identificar quem são seus fornecedores mais estratégicos por meio de uma matriz de risco de fornecedores

Após essa segmentação, você deve exigir dos fornecedores mais estratégicos um controle rígido, e ter um domínio mais flexível sobre os demais fornecedores.

Tipos de fornecedores que exigem mais ou menos controle

Exemplo disso são empresas fornecedoras que têm um spend (valor contratual) alto com sua empresa. 

Normalmente, uma representação de 80% do valor contratual gasto com fornecedores está concentrada em 20% da base ativa de fornecedores. Esses, normalmente são bastante estratégicos e deveriam ter uma análise financeira feita de perto.

Outro exemplo de fornecedores que devem ter análise financeira feita com mais rigor são os que fornecem matéria-prima (materiais diretos) para o seu negócio. 

O motivo é que eles representam uma ameaça direto de parada de linha de produção e impacto em seu produto finalizado. 

Existem outras categorias de fornecimento que exigem mais atenção, tais como prestadores de serviços terceirizados e logística.

Fornecedores de indiretos, como material de escritório, tendem a exigir uma análise financeira menos rígida, uma vez que o impacto de um possível não fornecimento é baixo.

Para a BASF, esse processo acontece em 100% dos fornecedores. De acordo com Renan, “A avaliação financeira é mandatória para todos os fornecedores, seja via busca em sites específicos como o Serasa, ou via envio de dados de balanço do fornecedor para um cálculo específico que montamos, o qual o resultado é um score que nos indica a saúde financeira do fornecedor. 

A única exceção, são as startups em early stage, para as quais não pedimos essa análise se a empresa tem menos de 4 anos de existência.”


Quais verificações incluem a análise financeira de fornecedores?

No momento de analisar a saúde financeira dos fornecedores do seu negócio, existem algumas verificações importantes que precisam ser feitas.

Entre as mais relevantes e comumente utilizadas, estão:


  • avaliação de score de crédito;


  • cartórios de protestos;


  • certidões tributárias (FGTS, CND Federal/Estadual/Municipal).


Avaliação de Score de Crédito 

A avaliação de score de crédito é resultado do cálculo feito por meio dos hábitos de pagamento e relacionamento de empresas com o mercado de crédito

Nessa avaliação, são validadas informações como:


  • pagamentos de contas em dia;


  • histórico de dívidas negativadas;


  • relacionamento financeiro com empresas;


  • dados cadastrais atualizados.


Existem algumas companhias que fazem análise de score de crédito, tais como BoaVista, SPCBrasil ou Quod. Todavia, a ferramenta mais utilizada atualmente é da Serasa.

Por ser uma análise mais aprofundada, considerando no score verificações de protestos, certidões negativas e processos de dívidas, as análises de score de risco tendem a ser uma solução mais completa para quem não tem uma construção de score interno. 

Além disso, é um ótimo termômetro se outras análises, a exemplo da análise de balanço patrimonial, precisam ser feitas ou se não há necessidade disso.

A avaliação de score de crédito é uma maneira simples de acompanhar a saúde financeira do fornecedor. Por isso, é recomendada para toda a base. 

Caso sua base seja muito grande, o custo dessa análise pode subir. Nesse caso, pode ser segmentada de acordo com a categoria de fornecimento também. 

Ou seja, apenas categorias estratégicas são acompanhadas pelo score de risco, enquanto as outras usam critérios mais simples, tais como certidões de dívidas ou protestos.

Cartórios de protestos 

A verificação de protestos — ou seja, títulos de cobrança e dívidas que não foram quitados —  também é uma maneira de avaliar a saúde financeira do fornecedor. 

Esse processo acontece quando uma empresa registra no cartório de protestos uma dívida não paga pelo fornecedor. Isso significa que ele não cumpriu com sua parte no compromisso financeiro, logo, perde credibilidade na relação de fornecimento.

Apesar de ser um indicador que não traduz, necessariamente, a saúde financeira do fornecedor, vale a pena ser acompanhado. Afinal, o não pagamento de títulos pela empresa fornecedora pode ser um sinal claro de problemas financeiros.

Certidões tributárias (FGTS, CND Federal/Estadual/Municipal)

Existem diversos tipos de certidão que podem ser acompanhadas para mitigar riscos operacionais e reputacionais na gestão de fornecedores. Dentre elas, as tributárias têm muita correlação com a saúde financeira dessas empresas.

Afinal, certidões como o certificado de regularidade do FGTS, e certidão negativa de débitos trabalhistas (CNDs), servem como um farol para problemas financeiros de um negócio.

Isso acontece porque elas conseguem ser indicativos de que o fornecedor não está cumprindo com seus deveres de pagamentos tributários. Caso esteja com problemas nessas certidões, é um ótimo sinal de que uma análise financeira mais profunda deve ser feita.

Análise de balanço financeiro de fornecedores: quais os principais índices e indicadores?

A análise do balanço financeiro de um fornecedor é, sem dúvidas, a principal verificação a ser feita quando estamos falando de mitigação de risco financeiro

Com ela, é possível ter um panorama completo e uma visão futura sobre a saúde financeira da empresa fornecedora.

Quando falamos da análise de demonstração de resultados (DRE) e balanço, existem inúmeros indicadores que podem ser acompanhados. Alguns bons exemplos são:


  • liquidez;


  • grau de endividamento;


  • grau de dependência;


  • índice de solvência;


  • garantia de capital de terceiro;


  • margem líquida;


  • evolução do ativo imobilizado;


  • evolução da receita bruta;


  • Evolução do EBITDA;


  • termômetro de insolvência de Kanitz.


Aqui, vale destacar que os quatro primeiros indicadores são os mais relevantes quando estamos falando de risco financeiro de fornecedores. Conheça, agora, um pouco mais sobre cada um deles, com destaque para esses mais importantes.

Liquidez

O índice de liquidez tem extrema importância quando falamos em análise financeira de fornecedores. Esse índice avalia a capacidade de uma empresa fornecedora de pagar suas dívidas e obrigações.

Existem quatro desdobramentos da liquidez:


  • liquidez corrente: seu resultado indica quantos reais a empresa possui em bens e direito de curto prazo (Ativo Circulante) para as dívidas de curto prazo que tem a pagar (Passivo Circulante);


  • liquidez seca: semelhante à liquidez corrente, porém desconsiderando o valor de estoque do ativo circulante;


  • liquidez imediata: semelhante à liquidez corrente, mas desconsiderando o valor de estoque e das contas a receber. É o índice mais conservador dos quatro;


  • liquidez geral: analisa a saúde financeira da empresa de forma global, sendo mais abrangente. Tem foco em longo prazo, enquanto os outros índices focam mais no curto prazo. 


Os dois principais índices de liquidez que devem ser acompanhados de fornecedores são as geral e corrente. Assim, é possível ter um panorama de curto e longo prazo com relação à saúde financeira desses.

É tida como ideal uma liquidez acima de 1, e os cálculos da liquidez corrente e geral são:


  • liquidez corrente = (ativo circulante) / (passivo circulante)


  • liquidez geral = (ativo circulante + realizável de longo prazo) / (passivo circulante + exigível de longo prazo)


Grau de Endividamento

Outro indicador de extrema importância para acompanhar é o grau de endividamento do fornecedor. Nesse indicador é avaliado o total de dívidas que o fornecedor tem em relação ao seu patrimônio líquido geral.

Também é importante analisar qual a relação entre o endividamento de curto e longo prazo, uma vez que uma grande parcela de dívida com um prazo menor pode gerar grande risco de liquidez, ou seja, da capacidade da empresa de geração de caixa para pagar a dívida.

É considerado ideal o grau de endividamento abaixo de 50%, e o forma de calculá-lo é:



  • Grau de endividamento = (passivo circulante) / (patrimônio líquido)


Grau de dependência

O grau de dependência mede qual o impacto do seu contrato, ou futuro contrato, no faturamento total de seu fornecedor. 

Ele tem extrema importância quando falamos de sustentabilidade da cadeia de suprimentos, uma vez que sua flutuação de demanda pode impactar fortemente a empresa fornecedora que é financeiramente dependente do seu negócio.

É considerado ideal que o grau de endividamento fique abaixo de 30%, e a fórmula de cálculo é:



  • grau de dependência = (valor anualizado do contrato com o fornecedor) / (faturamento anual do fornecedor)


Índice de Solvência

Também conhecido como índice de Alavancagem Financeira, o índice de solvência é o quarto principal indicador para se acompanhar em uma análise financeira de fornecedores. 

Assim como o índice de liquidez, esse também avalia a capacidade de uma empresa de pagar suas dívidas, porém, em longo prazo. Mais especificamente, é avaliado se o fornecedor tem fluxo de caixa suficiente para gerenciar suas dívidas de acordo com os vencimentos,

É considerado o índice de solvência ideal acima de 1 é o ideal, e seu cálculo é:



  • índice de solvência = (lucro líquido + depreciação) / (dívidas de curto prazo + dívidas de longo prazo)


Também pode ser calculado como:



  • índice de solvência = (ativo total) / (passivo circulante + passivo não circulante)


Forma de cálculo dos outros indicadores financeiros

Os demais indicadores que listamos aqui ajudam a compor a análise financeira de fornecedores, pois verificam características de eficiência financeira e crescimento da empresa — lembrando que o foco da análise deve ser nos índices de liquidez, grau de endividamento, grau de dependência e índice de solvência.

Passando rapidamente pelos outros indicadores, temos:



  • garantia de capital de terceiro: avalia quanto existe de patrimônio líquido para cada capital de terceiro em sua empresa. É recomendável que seja sempre superior a 100%;


  • margem líquida: avalia a relação entre lucro líquido da receita e seu faturamento líquido total, o que é um bom indicador da eficiência financeira do negócio. É recomendável que seja sempre superior a 0%;


  • evolução do ativo imobilizado: mostra quanto estão crescendo os bens essenciais para que o fornecedor consiga exercer suas atividades. É recomendável que seja sempre superior a 0%;


  • evolução da receita bruta: aponta quanto o fornecedor está crescendo financeiramente, ou se está estagnado. É recomendável que seja sempre superior a 0%;


  • evolução do EBITDA: revela quanto o fornecedor está se tornando mais eficiente financeiramente ao longo do tempo. É recomendável que seja sempre superior a 0%;


  • termômetro de insolvência de Kanitz: é uma ferramenta utilizada para mensurar a probabilidade de falência de uma empresa. É recomendável que seja sempre entre 0 e 7, preferencialmente acima de 3.


Quais os maiores desafios em fazer análise financeira de fornecedores e como resolvê-los?

Embora a análise financeira de fornecedores traga muitas informações sobre o risco inerente ao fornecimento, existem diversos fatores que dificultam essa análise. 

Esses desafios estão vinculados com a operacionalização dessa análise, ou seja, transformação em um processo escalável. 

Os principais que fazem parte desse cenário são:


  • desafio 1: solicitação de informações sigilosas ao fornecedor;


  • desafio 2: veracidade da informação enviada;


  • desafio 3: despadronização da estrutura contábil;


  • desafio 4: recorrência da análise financeira de fornecedores.


Desafio 1: solicitação de informações sigilosas ao fornecedor

Como as informações do balanço financeiro do fornecedor são sigilosas, existem fornecedores que não se sentem à vontade para compartilhá-la. 

Por isso, o ideal é pedir esse tipo de informação apenas sob duas condições: 


  • caso a empresa fornecedora esteja categorizada como crítica ou estratégica, ou se apresentar problemas nas outras análises financeiras feitas. Em ambos os casos, a área de compras acaba tendo mais argumentos para a coleta da informação frente ao fornecedor.


Desafio 2: veracidade da informação enviada

Além de ser sigilosa, validar a veracidade de informações desse tipo também é uma das dificuldades de fazer essa análise financeira. 

Em caso de empresas abertas na bolsa de valores, essa informação é pública, então, o problema é menor, caso contrário a validação é mais difícil. 

É importante garantir que todos os pontos contábeis estejam corretos, como o total de ativos se igualar ao total de passivos e demais verificações que podem ser feitas.

Desafio 3: Despadronização da estrutura contábil

Outro problema comum é relacionado à despadronização da estrutura contábil de um fornecedor. Existem maneiras diferentes de acompanhar índices semelhantes, até mesmo na nomenclatura feita dos campos a serem preenchidos. 

Por isso, é importante que o formulário que o fornecedor preencherá seja devidamente estruturado e tenha descrições das informações que serão preenchidas. 

Outra maneira de lidar com esse problema é ter um dicionário de palavras similares, para fazer o cruzamento no momento da análise.

Desafio 4: Recorrência da análise financeira de fornecedores

Como destacamos, somente fazer a análise financeira do fornecedor uma única vez não funciona como um controle efetivo. É preciso criar um processo para fazer análises periódicas das informações, uma vez que as situações econômicas podem mudar rapidamente. 

Segundo Renan Rosauro: “Estamos estudando usar dados não anuais, como endividamento público, ou até relatórios trimestrais como referência. Para que isso funcione de maneira sustentável, precisamos de suporte ferramentas como a Linkana que nos ajude a estrutura a coleta de dados de maneira simplificada e se possível, já com análise embutida.”

Relato dos desafios e soluções na BASF

Quando questionado se já havia ocorrido algum incidente na BASF que pudesse ter sido evitado com uma melhor análise financeira de fornecedores, Renan comenta: “Sim, e muito provavelmente ocorrerá novamente. 

Os dados financeiros atuais, tipicamente são dados anuais, ou seja, fotos de um passado que pode estar distante dependendo do momento em que a análise é realizada. 

Já tivemos casos em que a situação inicial no momento da análise era boa, mas ao longo do ano se deteriorou, e tivemos que realizar a troca do fornecedor por outro mais robusto. 

O inverso também ocorre, em menor escala, mas ocorre. Já avisamos fornecedores da situação ruim que se recuperaram ao longo do ano e continuam conosco após um longo período de ajustes.”

Embora os desafios existam, cada vez mais existem novas soluções surgindo no mercado para ajudar a resolver esses problemas. Ainda sobre esses desafios, Renan comenta: 

“Os desafios variam, conforme o tamanho do fornecedor. Os grande tipicamente tem situações melhores, mas podem ser mais arrojados em endividamento, o que pode acarretar em maiores riscos a operação, já os pequenos e médios, muitas vezes não tem uma estruturação contábil/ financeira boa, e algumas vezes precisamos assessorá-los em como montar um demonstrativo de resultados e explicar as consequências. 

Todo esse processo é burocrático e moroso. Nesse ponto uma ferramenta como a Linkana ajuda muito em obter dados de maneira mais ágil e estruturada para uma rápida análise.”

Em quais outros pontos a Linkana ajuda sua empresa a melhorar a gestão de fornecedores?

A Linkana é a primeira fundação de dados de fornecedores compartilhada do Brasil. Nossa base de dados de perfis universais de fornecedores permite que compradores busquem, analisem e homologuem fornecedores em alguns cliques. 

Com isso, aceleramos radicalmente processos de onboarding, análise e monitoramento de fornecedores, utilizando dados e insights compartilhados entre as maiores corporações do nosso país.

O sistema da Linkana é o único que resolve a maior falha que procurement tem nesse momento, que é a ausência de uma fundação de dados de fornecedores compartilhada.

Quando uma empresa conta com esse recurso, não apenas a análise financeira de fornecedores é otimizada e mais rápida de ser realizada. Outras vantagens e pontos de melhoria que são obtidos são:


  • redução do tempo necessário para encontrar fornecedores aptos para atender ao negócio;


  • aumento da produtividade do time de compras e procurement, que poderão se dedicar a outras atividades estratégicas dessa área;


  • estruturação de um relacionamento com os fornecedores em menos tempo e com troca de informações mais fluida, entre diversos outros benefícios.


Tudo isso se torna possível por conta dos diferenciais da Linkana, que são:


  • PERFIL UNIVERSAL DO FORNECEDOR → Com os perfis de fornecedores compartilhados da Linkana, dados e documentos de fornecedores são reaproveitados em rede, compartilhando informações atualizadas entre múltiplos compradores e acelerando processos de forma automatizada e sem burocracia.


  • MELHORES INSIGHTS → Nossos scores, ratings e certificações proprietários são construídos e compartilhados com a inteligência das maiores corporações do Brasil, garantindo aderência às melhores práticas e exigências de mercado.


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